quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Estaria o amor de Deus a beira da falência?




Dia a dia, alertas são dados acerca da contínua falência e até extinção de alguns dos recursos naturais presentes em nossa fauna e flora. E, mesmo havendo todo um cuidado, não é somente nessas duas áreas da biodiversidade que há falência e extinção!

Tão importante quanto à fauna e a flora, existe algo dentro de nós que também corre o risco de chegar à completa falência. Você sabe o que é?

“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” Mateus 24.12

Enquanto o amor no mundo caminha para a falência, o amor de Deus que está dentro de nós, deve ser preservado.

O que acabo de falar não é contradição, é constatação!

Mesmo que talvez você diga: Há tantas pessoas “cheias” de vida, “cheias” de amor! Como pode dizer então que o amor nelas está em diminuição e a beira da extinção?

É bem interessante observar uma realidade que ocorre na palestina e serve como ilustração ao que chamamos sua atenção. Creio que você já ouviu acerca do Mar Morto. Nele, é bem verdade que há grande quantidade de água a todo o cenário daquela região, mas, bem que poderia ser melhor aproveitado. Não é verdade? Porque não é? O seu nome diz tudo: Mar Morto.

É preciso averiguar bem mais que a quantidade do amor que dizermos ter, a sua qualidade. De onde vem a nossa fonte e qual o destino que damos a mesma. Só assim, é que poderemos tomar medidas preventivas, afim de não permitir que a mesma seque!

Em paralelo a real diminuição do amor no mundo, encontramos na Palavra de Deus, razões que nos levam a ter maior compromisso com o amor que detemos. Afim de não usarmos de palavras que também comprometam a qualidade do amor presente em nós.
Chegar a dizer que não mais cremos no amor, é dizer que não mais cremos em Deus. RAZÃO: Porque Deus é amor!


A grandiosidade do amor de Deus – Podemos ouvir por toda a nossa vida mensagens sobre amor e ainda assim, não compreender todo o seu significado.

O verdadeiro amor é fonte inesgotável. Infinitamente maior do que a nossa capacidade de amar. Um paradoxo a ser aperfeiçoado.

O bom nisso tudo, é que foi decisão do próprio Deus falar do seu amor. É Deus quem primeiro nos ensina a abrir o coração. Mesmo que tomando como ponto de partida a própria salvação, salvação esta, oferecida a todos os homens, quer judeus quer gregos.

Em Efésios 3.14-21, o apóstolo Paulo é contagiado ao falar desse amor tomndo-o como parte de sua prória vida. Razão que o leva então a orar pelos irmãos e a ajoelhar-se diante de Deus em favor deles. Observe como inicia o verso 14 “Por esta causa”... Que causa é essa? O desejo que conhecessem mais do amor de Deus. O AMOR de Deus é o âmago de sua oração.

Na ocasião, ele usa de (02) figuras bem difundidas em sua época, para que por meio delas, sua idéia se fixasse em suas mentes.
(1) Figura agrícola, “arraigados”;
(2) Figura arquitetônica, “alicerçados”.

Por meio delas, Paulo apresenta a base e crescimento desse amor.

Ainda que, existindo aspectos profundos e inatingíveis no assunto, é possível saber mais algumas coisas, caso contrário a palavra “conhecer” presente no texto não teria nenhum significado.

Entre as que são reveladas, podemos conhecer às dimensões do amor. “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” (v. 18).

Nesse ponto, imagino o experiente apóstolo como que em alto mar, o mar da vida cristã, procurando a todo custo traçar com muito zelo e precisão a “carta náutica do amor cristão”. Certamente que para fazer algo assim, ele precisava estar experimentando cada momento desse relato. Paulo tinha chegado ao centro do amor de Deus! O ponto chave! A "ilha do tesouro"!

Sua visão era o limite! O horizonte é até onde consigo enxergar!
Sua conclusão inicial: Deus me ama e esse amor não fim.

Dirija então seus olhos para a: LARGURA DO AMOR DE DEUS.
Até onde vai o amor de Deus?
De pronto, podemos concluir que vai muito além dos nossos limites!

A grandeza desse amor só pode ser compreendida pela noção que temos das coisas criadas! Um exemplo disso é o próprio universo! Atos 17.24-25

Muito além do que contemplamos. Esta é a verdade desafadora do momento.
O olhar espiritual e principalmente o olhar de amor, torna-se necessário nessa compreensão.

O amor de Deus não pode ser medido somente pelo campo visual.
I Timóteo 2.4 “o qual deseja que todos os homens...”
Ele ULTRAPASSA as coisas invisíveis que também foram criadas!

Inicia pelo que está bem ao nosso lado.
Quantas vezes por tão presos que estamos aos projetos pessoais e terrenos, pouco notamos quem bem ao nosso lado está! O sentido aludido aqui é quanto à largura do amor de Deus que prefigura o que está a nossa volta. Isso mesmo! As pessoas que por Ele foram criadas e carecem ouvir através de nós acerca desse tão extenso amor.

Dirija seus olhos ao: COMPRIMENTO DO AMOR DE DEUS.
Até onde, Ele foi capaz de chegar por mim e por você?
Contrario a ele, comumente impomos limites! Barreiras que nos impendem de prosseguir.
Entenda! Jesus falou dessas limitações em João 15.13 “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”.

Não se deu apenas por quem era seu amigo.
Efésios 2.12; Colossenses 1.21
O que eleva a morte de Jesus é quem foi contemplado por ela: inimigos, estranhos, distantes a ele.

Ele se deu até chegar a cruz.
Pelo desejo de ser O grande amigo, Jesus chegou por nós até a cruz.

Ilustração: Não muito distante uma história verídica comoveu a muitos. Um garotinho e seu cão estavam correndo e brincando no quintal, quando, de repente, o animal sai em direção da rua em frente a casa, nela um veículo vinha em alta velocidade. O garotinho, bem mais atento ao perigo, correu a fim de salvar seu animal de estimação.
O cantar de pneus foi alto e já dizia o terrível fim. Tanto o garotinho como o seu cão, tiveram mortes imediatas. Àquele funeral foi incomum! Ao lado do caixão da criança havia uma pequena urna de madeira e nela, os restos do cãozinho. No cemitério, ambos foram enterrados na mesma cova.

Dirija seu olhar para a: A PROFUNDIDADE DO AMOR DE DEUS.
Nada foi mais fundo que o amor de Deus.
O que nesse mais profundo Deus encontrou?

Um homem atolado no pecado como nos diz: Salmo 69.2

O amor de Deus é largo o bastante para incluir todos os homens, mas é difícil não pensar que alguns se encontram tão atolados no pecado, tão afundados na culpa, que Deus tem de resgatá-los na mais profunda miséria humana.
I Timóteo 1.15 “... dos quais eu sou o principal...”
Romanos 11.33 “Oh! Profundidade da riqueza...”
Salmo 130.1 “Das profundezas clamo a ti Senhor.”
Efésios 4.9 “Ora, que quer dizer subiu...”

Por fim, dirija seu olhar para a: A ALTURA DO AMOR DE DEUS
Chegar a este ponto é dizer que o amor de Deus compreende a todos os limites de nossa vida.
(1) Largo; (2) Profundo; (3) Comprido e (4) Alto.

• Ele foi onde nenhum homem seria capaz de ir.
• Ele alcançou o inatingível, os lugares mais remotos já imaginados.
Por isso...
Romanos 8.39. “nem altura, nem profundidade...”
João 17.24. “Pai a minha vontade é que onde eu estou...”
João 12.32 “E eu, quando for levantado da terra, atrairei...”

Conclusão: Pelas dimensões aqui apresentadas, entendemos que o desafio a cada um de nós é um só: o amor de Deus precisa ser também o nosso.
Para que não digamos como muitos por aí a fora dizem: que o amor em seus corações está diminuindo.
I Coríntios 16.14 “Todos os vossos atos sejam feitos em amor”
I Tessalonicenses 3.11-12 “alarguem o vosso amor”.

Precisamos um pouco mais de largura em nosso amor.
Precisamos um pouco mais de comprimento em nosso amor.
Vamos colocar um pouco mais de profundidade no nosso amor
Vamos elevá-lo as alturas.
João 14.15 “Se me amais, guardareis os meu mandamentos.”

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