quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bem mais que um desafio, um ideal.




É sem dúvida algo muito proveitoso, quando conseguimos tirar de cada situação lições para a nossa vida. Bem mais proveitoso é quando as lições são a certeza do que Deus está querendo tocar em nosso coração, chamando assim, a nossa atenção para Ele.
A tônica da vida é que nada deve ser visto por acaso e muito menos como sem valor. Em carta, aos Romanos 8.28, o apóstolo Paulo nos anima quanto a esta importante verdade. Sim, todas as coisas devem de alguma forma contribuir e acrescentar ao que ora conhecemos como experiências da vida.
Meditando sobre os desafios do ministério, que nem sempre são fáceis e compreensíveis, dada a nossa própria limitação, pude avaliar como o Senhor nos surpreende de modo singular e pessoal quando ao surgimento de algumas destemperanças de ordem situacional.
A verdade é que não podemos impedi-las, nem do Senhor nos ensinar algo novo por meio delas. Não podemos nos dar ao “luxo” e deixar de aprender algo a mais. Não podemos desprezar que o Senhor age onde menos esperamos. Isso foi o que ocorreu na vida de um grande servo seu, o rei Davi.
No livro de II Samuel 18.3-4, encontramos uma declaração daquelas bem especiais; reservada especificamente pelo Senhor para um momento doloroso e difícil no qual o rei Davi passava. Em fuga, da ira de seu filho Absalão, ele se vê com a árdua tarefa de ter que dividir os que estavam com ele e encaminhá-los a lutar contra seu próprio povo que vinha ao seu encalço. Um confronto que acredito ninguém almeje ter de enfrentar. Mas, o Senhor estava do seu lado, confortando-o e animando-o para aquele momento.
Posso Imaginar que inúmeros pensamentos, vieram à cabeça de Davi. Bem provável que até; de que ele Davi, não tivesse mais tanta importância, que à sua hora e vez, já tivesse passado. Certamente que em meio a tantos pensamentos assim, os sentimentos também estivessem confusos e aumentando ainda mais a dor daquela dura decisão. O melhor seria pensar que não mais tivesse tanto valor e que a morte fosse até como providência àquela situação.
Como é bom saber que Deus nos surpreende! Como é valioso descobrir que nem sempre os nossos pensamentos são conclusivos. Como é maravilhoso, saber o que o Senhor pensa a nosso respeito. Isso ele manifesta através das circunstâncias como das pessoas a nossa volta.
Os versos (vv.3-4) são como balsamo sobre a cabeça e o coração de Davi. Através desse balsamo, o Senhor contemplava tanto a mente como o coração, centro da razão e das emoções. Era o balsamo que faltava para que Davi enfrentasse àquela situação com plena dependência e fé. O balsamo necessário para entender que a nossa utilidade está em sermos usados por Deus em prol do povo que Deus escolheu para si.
Nestes dois versos, encontramos bem mais que um desafio ministerial que o Senhor nos confia. Temos um ideal a ser alcançado dia a dia e a cada decisão nossa, por mais difícil que pareça. A tarefa de dar socorro ao povo é função primordial do chamado de Deus. Por ela, é que se manifesta o ideal do Senhor Jesus, ao passar pela rude cruz.
Concluo no seguinte pensamento. Somos incapazes de obter tais conclusões sem o auxílio de Deus e, sem o auxílio daqueles que o Senhor conserva a nossa volta. Cumpre-se a palavra do Senhor quando diz: “Os planos mediante os conselhos têm bom êxito; faze a guerra com prudência.” Provérbios 20.18 Batalhas até podem ser vencidas sem Deus, mas guerras não! Que ao invés de batalhas, busquemos vitórias nas guerras. Lembrando sempre, daquele que está a nossa frente, o Senhor dos Exércitos, Senhor tanto das batalhas como das guerras. Pr. Sérgio Gledson

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