sábado, 19 de setembro de 2009

CONHECENDO O QUE HÁ DE BOM, AS NOSSAS SEMELHANÇAS





Na vida, há ALGO que é extremamente NECESSÁRIO e que nos faz muito BEM, é o desafio de vermos além dos MALES e DESCONSERTOS, o que é BOM e de VALOR.

Quem colhe flores comumente se fere ao colhe-las.
Mas, em suas mãos sempre fica a fragância das flores que colheu.

Necessidade que praticamente se faz presente a tudo:
1) É necessária a nós mesmos (nossas qualidades, valores e perspectivas);
2) É necessária as coisas criadas (natureza, lugar, objetos etc);
3) É necessária as pessoas (o que elas possuem e que falta em nós);
4) É necessária a nova vida em Cristo.

A verdade é, sem esse desafio que nos é imposto e necessário, a vida se torna mais árdua e penosa para quem a vive.
Ou seja, diante de tudo que de mal, ruim e desagradável que existe no mundo, incluindo o que há em nós mesmos e que temos conhecimento, a premissa é valorize o que é BOM e de VALOR.

Idéia: Jesus nos amou sobremaneira porque viu em nós, além do que de mal existia em nós. Viu VIRTUDES que eram ocultas, escondidas aos olhos humanos e naturais, contudo reais ao que, quer vê.

Texto: João 17.9-17

Na oração sacerdotal, Jesus se coloca como na função que verdadeiramente veio assumiu ao tomar o nosso lugar, ele se põe diante do Pai e dos homens como o nosso MEDIADOR. I Tm.2.5; Hb.8.6

IMPORTANTE:
Suas palavras são aqui, muitas vezes mal referidas ou interpretadas, pois são palavras profundas e de um significado de atribuição ao homem, como em nenhum outro lugar é dito ou encontrado nas palavras de Jesus.
Jesus se vê com um enormee sublime desafio, o de expressar uma visão completamente incomum e até porque não dizer, em falta na visão do próprio homem.
Mas são palavras fidedignas pois são palavras do Deus - Homem.

Proposta: Destacar o que de VALOR Jesus viu nos seus, e que os mesmos aos quais se referia deviam também vê, é o GRANDE DESAFIO que se faz necessário.

O primeiro valor é o da ESCOLHA. (v.9)
UM GRUPO ESCOLHIDO POR DEUS. Is.43.4; Jr.31.3; I Pe.2.9
Nenhum valor pode ser melhor reconhecido se não, o que nos mesmos o damos. A visão pessoal sobressai todas as outras. E Jesus aqui nos ensina o que posteriormente deveriam os seus discípulos fazerem.
Temos vivido uma completa desvalorização que só existe, porque começa por muitos de nós. Em nosso íntimo, entre nós. O esforço que se justifica é o de RESGATAR valores pessoais agora inseridos pelo que Jesus estava afirmando existir em seus discípulos.

O segundo valor é o da FUNÇÃO ou ATRIBUIÇÃO. (v.10)
UM GRUPO QUE SERVIRIA A GLÓRIA DE CRISTO. Ef.1.6,12
Se nos sentimos valorizados, produzimos. No caso, se reconhecemos o valor que Jesus nos dá, logo o serviremos sem medidas. Essa é essência da vida cristã. Paulo mais a frente ressalta esta essência, dizendo: “o amor de Cristo nos constrange”. II Co.5.14
• Se há falta de adoração é porque falta serviço;
• Se há falta de serviço é porque há falta de convicção.
• Convicção de amor que produz gratidão (circulo)

O terceiro valor é o da SATISFAÇÃO. (vv.11-12) Lm.4.22; Jo.19.30
UM GRUPO QUE MEDIANTE SUAS DIFERENÇAS E DIFICULDADES PRÓPRIAS, CONTINUA EM ALTA AOS OLHOS DE DEUS.
• Algo PECULIAR a um único povo, o povo de Deus.
Que palavras de valor e prestígio podemos ouvir de Jesus aos seus.
Razão que sem dúvida o fez amá-los até o fim.
Por falta dessa mesma razão é que Ele foi abandonado no Getsêmani.

O quarto valor é o da RENOVAÇÃO. (v.13) Sl.51.10; II Co.4.16
UM GRUPO QUE TEM A FONTE DE ALEGRIA EM SI MESMO. (Filipenses 2.2)
• Não importamos alegrias, nós as exportamos.
Uma verdade precisa ser EXPOSTA. Não precisamos do mundo para sermos FELIZES.
Nossa fonte de FELICIDADE precisa ser conhecida, exercitada e exposta. Nossa fonte de alegria é Cristo.

O quinto valor é o da SUPERAÇÃO. (v.14) II Co.4.8-10
UM GRUPO QUE É APERFEIÇOADO TODAS AS VEZES QUE SE REUNI PELO FIM A QUE SE REUNI.
Creio ser oportuno aqui, relembrarmos a hstória.

Um povo que historicamente nasce no sofrimento [Êxodo], desenvolve-se pelo constante sofrimento e, tem como maior motivação o sofrimento de quem o redimiu, Jesus Cristo.

Nenhum povo historicamente conhecido se enquadra neste quadro.
Nenhum povo, fora o povo de Deus!

O sexto valor é o da PERSEVERANÇA. (v.15) Lc.21.19; Rm.5.3
UM GRUPO QUE POR TODAS AS ADVERSIDADES QUE ENCONTRA É VENCEDOR.
O sofrimento pode ser em alguns casos causa de fracasso.
O sofrimento do povo de Deus é tão notório quanto duas vitórias, e creio que esta última até sobressai.

Paulo traduziu esse sentimento de realidade dizendo: “somos mais que vencedores...”. Romanos 8.37
No mesmo capítulo encontramos uma lista de razões lógicas e de caráter espiritual que nos faz, assim crer.

O setimo valor é o da INCONFUNDIBILIDADE. (v.16)
UM GRUPO QUE POR MAIS DIFERENTE QUE SEJA, É ESPECIAL E DE GRANDE VALOR.
• Para Deus;
• Para o Mundo;
• Para eles mesmos. (Valores que não podem ser dizimados)
Quem nos avalia?
Por quem somos avaliados?

É importante destacar VALOR e UTILIDADE.
Nem sempre quem avalia leva em conta as duas coisas. Daí que muitas vezes nossas avaliações são falhas ou imprecisas.
No caso de Deus, sim!

O oitavo valor é o da PROPRIEDADE. (v.17)
UM GRUPO QUE TEM O QUE NENHUM OUTRO GRUPO TEM. II Co.6.14-17; Ap.18.4.
• Ele melhora além do aparente;
• Ele se aperfeiçoa mesmo quando não vê;
• Ele possui a VERDADE.
Além das passagens sujeridas acima, podemos destacar a passagem de I Pedro 2.9
Somos de um valor inigualável por pertencermos a um Deus inigualável. Na perda do segundo o primeiro se desfaz.

Conclusão:
Só se vive o que é, quando se ressalta o que tem.
Focalize nos valores que tem e certamente saberá viver com os que ainda não tem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário