quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ALMEJANDO UMA PÁTRIA DE VERDADE!




Quando você pensa em Pátria, que desejo permeia o seu coração? Acredito que se você é um bom brasileiro, em seu coração há o mesmo desejo presente no meu e no de milhões de outros brasileios, o desejo de termos um dia uma pátria de valores constituídos em verdade e na Verdade.
O texto que meditaremos está em João 18.28-38 leia!. No texto encontramos o Senhor Jesus, sendo entregue pelas autoridades judaicas às autoridades romanas de sua época, no caso o governador da Judéia, Pôncio Pilatos. O destaque que faço nesse excelente texto é os termos da conversa entre Jesus e Pilatos.
Jesus, estava na figura de um representante legal de um reino Celestial, contudo sendo a todo instante aqui na terra ignorado em todos os sentidos e propostas que regiam Seu reino. Sua Pessoa, Suas palavras e Suas leis até então, descritas pela essência do amor e da igualdade, não sendo aceitas ou atraentes aos que aqui viviam. Ironicamente por tais propostas, é que Jesus tinha sido preso e julgado injustamente pelo tribunal judaico, na casa de Caifás (v.28). Sua sentença já era nesse momento uma sentença de morte, conforme (v.31).
Quando Jesus diante de Pôncio Pilatos e indagado por este, quanto a ser de fato um rei, Jesus declara que o seu reino não é deste mundo (v.36). Uma afirmação significativa e de profundas implicações até, pois, Jesus nos leva a pensar no que em seu reino, tem de melhor aos reinos daqui da terra. Jesus assumia a representatividade de ser um embaixador real. Deveria portanto, receber por parte das autoridades romanas àquilo que estava lhe sendo negado pelas autoridades judaicas. No entanto, o tratamento era semelhante ao da outra. E isso é o que verdadeiramente deve chamar nossa atenção pela afirmação apresentada a Pilatos.
Tomando as próprias palavras de Pilatos, é fácil concluir que a falta de justiça se faz pela falta do que é verdade. O que parece ser este, o ítem que falta em muitos reinos e também em nossa amada Pátria. Nas palavras de Pilatos a Jesus, ele descreve a verdade não como ela é, absoluta. E sim, como algo que dependendo das mãos que a tenha, pode ser variável e de fácil manipulação.
Jesus reprovou por completo esse conceito comum e humanista de verdade. É o próprio que diz que a verdade é una João 14.6. Isto é, não há variações ou manipulações a que possa o homem oferecer a verdade. O próprio Jesus, mesmo sendo injustiçado e sofrendo pela falta de verdade, credita de forma firme e segura o que em toda a Palavra de Deus aprendemos, a verdade triunfará conforme II Coríntios 13.8.
Em outras palavras Jesus estava dizendo a Pilatos, que o seu reino um dia triunfaria assim como a verdade aqui em falta, triunfaria. O que a princípio nos deixa bastante tristes com a real situação que encontra-se o mundo de hoje, um quadro não muito diferente do visto por Jesus em seu tempo. Tanto a pátria judaica como a pátria romana, estavam sem verdade. E o que é pior, rejeitando-a por completo. A certeza que Jesus expõe a Pilatos é o foco do momento. Jesus afirma que se o seu reino fosse desse mundo, seus ministros se empenhariam por Ele (v.36). Certamente Jesus se referia aqui aos seus anjos, e ao firme compromisso dos mesmos por defender a Verdade, Jesus. Mas, e quanto a nós? Não seria o caso de também pensarmos que somos enquanto aqui, ministros de Cristo? I Coríntios 4.1; II Coríntios 3.6. Não nos caberia a mesma defesa? E, se considerando ser próprio e lícito que é, o que estamos fazendo pela Verdade?
É certo que todo sentido de pátria começa pelo senso cívico. Pelo que cada um acredita e defende. Jesus estava quando no mundo, defendendo o que acreditava, a Verdade e consequentemente suas ações, palavras e ensinos refletiam tanto o seu reino como o forte desejo de quem às ouvisse, acreditasse ser isso possível aos mesmos. Se deixarmos de defender a verdade por não mais sabermos o que é a Verdade, em nada seremos diferentes das autoridades judaicas, romanas ou até mesmo de muitas em nosso tempo. Acredite, viva a verdadeira Pátria, viva a Verdade! Pr. Sérgio Gledson.

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