sábado, 29 de junho de 2013

Simplicidade Que se Foi.



Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.         
     II Coríntios 11.3 
          

Dentre as muitas dificuldades que tenho em entender dados momentos da vida, existe o da rapidez com que as coisas mudam tão rapidamente do melhor para o pior e tão vagarosamente do pior para o melhor. Ou será somente uma falsa impressão?

Sinto ser essa a forma com que o apóstolo Paulo analisou os rápidos movimentos de desconstrução das coisas boas que existiam e que tão arduamente ele plantou na igreja de Corinto. Como fica claro, ele se reporta em pensamento ao perfeito e completo estado de conforto e abundância que existiam no Éden e que por milésimos de segundos tão rapidamente se desfez por completo. Ele assegura a todos que tudo não passou de uma simples, porém, definitiva mudança de pensamento, da simplicidade e pureza para a astúcia que culminou no distanciamento da verdade.
        
A perda da simplicidade e pureza é semelhante a se chegar num determinado lugar sem ter decorado com cuidado o caminho até àquele ponto. Tudo passa muito rapidamente e sem condições de se entender como tudo se fez. É assim como o engano se mostra a todos, sem pistas e sem mapa que marque o caminho de volta. Daí as palavras de Paulo, para que não deixem a simplicidade e pureza devidas a Cristo. É certo que a vida cristã se dá por novidade de vida e isso, todos nós sabemos. Mas, novidade de vida não é perda da simplicidade cristã como alguns pensam e vivem. E um bom termômetro disso é o apego que os mesmos demonstram com as coisas de Deus, como o convívio com os irmãos; como a adoração congregacional e o testemunho pessoal e publico que todo cristão deve  prezar e desenvolver constantemente. Hebreus 10.23-25

Certamente que para alguns há uma certa dificuldade para retornar a simplicidade. I João 1.6, 8, 10 Não por ser impossível de se obter a simplicidade e pureza; mas, porque o caminho de volta só pode ser feito de uma forma, através do arrependimento e confissão e não pela transferência da culpa como foi com o primeiro casal. I João 1.9 A simplicidade e pureza em essência são devidos a Cristo e só depois as pessoas. Dessa forma, o andar concorde é fruto do senhorio de Cristo na vida cristã e não de um espírito aventureiro e inconsequente de se fazer o que bem quer sem medir as perdas pessoais e consequências disso para todo o corpo de Cristo. 

Quando pensamos em simplicidade e pureza, vemos que o desafio é de todos e para todos. Pois, a perda além de ser rápida e prejudicial, leva certo tempo para novamente ser conquista e posta em prática em plena força e vigor. Que reavivemos a simplicidade e pureza e delas não nos afastemos.

Ao invés de viver na sombra do ontem, caminhe na luz do hoje e na esperança de um amanhã sem prejuízos.

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