Em comum, procura-se evitar a todo o custo ser rejeitado
por qualquer motivo. Mas, a rejeição é tão forte e cotidiana à vida das pessoas que
se diz que Deus, só não é rejeitado por completo pelos homens, pelo medo dos mesmos ao
inferno. A verdade é que muito do medo de ser rejeitado não se confirmará, mas,
em outros aspectos possivelmente sim. Acrescento que em alguns casos,
deveríamos até aceitar com alegria o ser rejeitado e rejeitar também em
determinadas situações.
Texto: Lucas 2.1-7.
Conforme o texto, somos introduzidos aos dias e horas que antecedem o nascimento de Jesus e as muitas formas que ele
seria rejeitado, mesmo antes de nascer. Mas, o que pode parecer acaso ou força
do destino, melhor e mais prudente é vermos pelo olhar da soberana mão de Deus, trabalhando
nos fatos e de todos os modos até na própria rejeição a seu Filho unigênito.
O primeiro modo de
trabalhar foi por uma ação PROFÉTICA. (vv.1-5)
O decreto de César
Augusto, bem como o recenseamento nos dias de Quirino, governador da Síria, não
ocorreu por força e vontade dos mesmos, como pode parecer. Tudo que a partir
daí passaria a acontecer, seria então força da ação profética.
Essa ação foi vista pelo apóstolo Paulo e assim traduziu como assegurada a ação de Deus.
Essa ação foi vista pelo apóstolo Paulo e assim traduziu como assegurada a ação de Deus.
Gálatas 4.4
vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei.
Na força profética
ou de providência, vemos um fato histórico sendo estabelecido em submissão ao
soberano Deus, embora não se atribua a Ele o mesmo. E, não importa pois, pouca
diferença fará.
UMA FORÇA PODEROSA. (vv.3-4)
Submissos a ação de Deus estão todos. Ninguém poderia contrariá-la. Nem mesmo José, um pai amoroso e responsável com a sua esposa Maria e ao próprio menino Jesus, tinha que sair do cômodo lugar que estava Nazaré, e se aventurar a uma jornada difícil e sacrificial a todos. Mas, ignorar a ação profética e enfrentar a força do império seria impossível.
Submissos a ação de Deus estão todos. Ninguém poderia contrariá-la. Nem mesmo José, um pai amoroso e responsável com a sua esposa Maria e ao próprio menino Jesus, tinha que sair do cômodo lugar que estava Nazaré, e se aventurar a uma jornada difícil e sacrificial a todos. Mas, ignorar a ação profética e enfrentar a força do império seria impossível.
É oportuno
recorrer a várias passagens de cunho profético no Antigo Testamento que provam
essa ação de Deus sobre as ações humanas.
Isaías 7.14 “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.
Miquéias 5.7 “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Isaías 7.14 “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.
Miquéias 5.7 “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
UMA FORÇA SOBRE TODAS. (v.6)
Gênesis 3.16 “E
à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio
de dores darás à luz...”.
Não se pode esquecer desta importante profecia.
Mesmo que agora, se trate da mãe do nosso Salvador. É assegurada na Bíblia, a condição de bem-aventurada “agraciada” por ter sido escolhida por Deus dentre todas, para ser a mãe do menino Jesus, tendo a concepção pelo poder e obra do Espírito Santo.
Fora isso, tudo se daria com naturalidade e sem privilégios; como a todas as mulheres após a queda do primeiro casal. A doutrina de imaculada não se sustenta, por falta de evidências e pelas próprias evidências contrárias a esse ensino.
Não se pode esquecer desta importante profecia.
Mesmo que agora, se trate da mãe do nosso Salvador. É assegurada na Bíblia, a condição de bem-aventurada “agraciada” por ter sido escolhida por Deus dentre todas, para ser a mãe do menino Jesus, tendo a concepção pelo poder e obra do Espírito Santo.
Fora isso, tudo se daria com naturalidade e sem privilégios; como a todas as mulheres após a queda do primeiro casal. A doutrina de imaculada não se sustenta, por falta de evidências e pelas próprias evidências contrárias a esse ensino.
O que lemos então, é um casal humilde e apertado
pela força de um decreto, num eminente nascimento e numa dura jornada a ser feita, mesmo
que por apenas oito quilômetro, num lombo de um jumentinho.
A rejeição a Jesus foi providenciada
por várias circunstâncias alheias ao poder e decisão de seus pais. A rejeição também aparece como força do pecado em
suas consequências. A rejeição é providencial
porque em Nazaré, não era o local ideal para o menino Jesus nascer, a cidade não
era a cidade do Rei de Davi. Como ficou claro que José era da linhagem real
(Casa e Família de Davi).
O segundo modo de
trabalhar foi pela ACESSIBILIDADE. (v.7) “Ela deu à luz o seu filho primogênito,
enfaixou-o e deitou numa manjedoura”.
Forçados a saírem de Nazaré para Belém, jornada
delicada e custosa pelas circunstâncias do parto e por outras não reveladas,
nos dão conta que o casal encontrou dificuldades para chegar a tempo de obterem
um lugar entre as hospedagens e casas. Até mesmo de possíveis parentes que ainda viviam lá, mas, que nada puderam fazer por eles.
FOI UM ATRASO PROVIDENCIAL.
Era costume ter reservas de pequenos quartos
para viajantes e pessoas humildes, uma ação social da época. Mas, como comum
até aos dias atuais, pega tais lugares quem primeiro chega. Logo, eles não
chegaram a tempo de concorrer a uma dessas poucas vagas.
PARA UM LUGAR ACESSÍVEL AOS HUMILDES, POR SER HUMILDE.
Salmos 89.19 Outrora, falaste em visão aos teus santos e
disseste: A um herói concedi o poder de socorrer; do
meio do povo, exaltei um escolhido.
Considere haver uma “super” lotação ou
simplesmente falta de quartos disponíveis.
Certo é, que lugares cheios não ofereceriam ao nascimento do menino Jesus, acesso aos que o visitariam logo que nascesse. Pessoas pobres, porém, preparadas e trazidas pela mão poderosa do Pai.
Certo é, que lugares cheios não ofereceriam ao nascimento do menino Jesus, acesso aos que o visitariam logo que nascesse. Pessoas pobres, porém, preparadas e trazidas pela mão poderosa do Pai.
Sabe-se também que príncipes
e nobres, costumam nascer em palácios e longe do povo. Mas, segundo palavras do salmista,
Jesus teria que nascer dentre o povo; melhor interpretar como tirado do povo.
Daí, o lugar não poderia oferecer nenhuma dificuldade para quem quer que fosse. Pois, Jesus é o rei dos
humildes e pecadores, tirado do meio do povo humilde e esquecido pelos ricos e
autoridades da época.
PASSE LIVRE PARA O SALVADOR E REI. Quanto custaria ver um herdeiro real
naquela época? Quais obstáculos existiriam para chegar perto de um herdeiro do
Império romano naquela ou em nossa época?
Quanto se sabe dos pastores terem pago ou
até os magos, para verem ao menino Deus? Os presentes trazidos pelos magos do Oriente
deixariam de assim ser se fossem pagamento ou ingresso para verem a Jesus.
O convite do Rei Jesus, desde cedo deveria
constar da mesma natureza, acesso.
Mateus 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Mateus 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Não deve haver nenhum obstáculo para chegar
a Jesus e reconhece-lo como Senhor e Salvador. Se Deus removeu os obstáculos
que bem poderiam excluí-lo, não seja você o primeiro a cria-los. A rejeição se
daria em parte pela condição e acesso do menino rei nascer.
Hebreus 7.25 Por isso,
também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles.
UM MODO INDIGNO DE SE NASCER.
Não se tem
qualquer conhecimento que nascer em estábulos, fosse um tipo de moda adotada na época.
Tão pouco que os que neste lugar nascessem, fossem vistos pelos demais de modo elevado.
NASCIDO NUMA MANJEDOURA.
Não era um berço de ouro nem tão pouco de
madeira lapidada. Era simplesmente uma manjedoura, nome dado ao tabuleiro de
madeira ou pedra em que se colocava a comida dos animais. Nascer e logo ser
colocado num lugar desse, certamente não trazia nenhum prestígio. E de fato não
trouxe.
Um lugar indigno? Sim! Para mostrar uma
indignidade ainda maior.
Até esse momento, qual ação de dignidade se observou no texto por parte das pessoas para receber a Jesus? Qual modo ou ação de sensibilidade se demonstrou a uma jovem senhora grávida e prestes a dar a luz? Qual a mão foi estendida a um casal de viajantes? A todas essas perguntas a mesma resposta, nenhuma! Sim, nenhuma benevolência ou misericórdia. Frutos de um coração sensível e que observa os mandamentos de Deus.
Até esse momento, qual ação de dignidade se observou no texto por parte das pessoas para receber a Jesus? Qual modo ou ação de sensibilidade se demonstrou a uma jovem senhora grávida e prestes a dar a luz? Qual a mão foi estendida a um casal de viajantes? A todas essas perguntas a mesma resposta, nenhuma! Sim, nenhuma benevolência ou misericórdia. Frutos de um coração sensível e que observa os mandamentos de Deus.
O CORAÇÃO É O LUGAR MAIS INDIGNO.
As vestes reais que toda criança recém-nascida
é posta. Ou mesmo as vestes reais que príncipes, nobres e reis costumam vestir em nada
muda o produto de seus corações.
Basta lembrar de Faraó, quando decidiu
aniquilar toda criança nascida que fosse macho. Ou até mesmo do rei Herodes,
que decretou a grande e cruel matança de toda criança de menos de dois anos. Talvez, algo mais recente como Hitler ou mesmo do cruel Sadan, Bashar
al assad. Que dignidade pior existe? De nascer numa estrebaria ou ser colocado
numa manjedoura? Certamente que não. A maior indignidade é vista de dentro para fora e não o contrário! A rejeição a Jesus foi pura indignidade de coração.
UM LUGAR QUE NOS HUMILHA E NOS CONVIDA A SE HUMILHAR PERANTE JESUS.
Descer a posição de animais seria para
muitos um insulto. Mas, as ações que citamos e os nomes que apresentamos, de
certo é que humilha a muitos dos animais. Pois, crueldade tal não se vê nem no
reino selvático com tanto desamor.
O lugar é de desprezo só até ao ponto de não
olharmos atentamente que indigno somos nós, a tão graciosa prova de amor.
Romanos 5.8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Romanos 5.8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
CONCLUINDO, a história chega ao ponto de levar a uma entre duas decisões. Ou
continuar a rejeitar, a todas as provas de amor e benevolência. Ou de tomar o
lado de ser rejeitado pela nova visão de si mesmo e do menino Jesus, crescido e
declarado Rei e agora Salvador.
Lucas
2.7 “e ela deu à luz o seu filho
primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”.
Ser rejeitado nem tanto é o problema. O
problema é rejeitar as inúmeras ofertas que por Deus são oferecidas através do menino Jesus, no decidido desejo de remir de toda a maldade e
pecado.
Uma vez não mais um menino apenas, Jesus
deixa bastante claro que a rejeição é parte da vida e vai continuar. Sendo que
melhor será passar ao seu lado, rejeitado pelos homens e por todo o mundo e não
mais por Deus.
João 17.14-16
Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os
odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os
tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também
eu não sou.
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