Pr. Sérgio Leite
MENSAGENS QUE FALAM DO AMOR DE DEUS AOS HOMENS.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
RESGATANDO OS SONHOS
Você lembra o que sonhou na noite passada? Foi um bom sonho? Teve alguma relação com a sua realidade de vida ou não? O propósito de fazer com que pense nisso, nada mais é do que o fato que entre os sonhos que temos involuntariamente quando dormimos e os sonhos da vida, muito temos a aprender com eles, pois, grande ligação há nesses dois tipos de sonhos.
Ninguém vive sem um sonho ou sem sonhar, não é mesmo? Mesmo àqueles que poucas horas conseguem dormir, estes também sonham. Pois, sonhar é uma atividade compartilhada por toda a raça humana. Desse gancho podemos dizer que na vida, quando bem acordado estamos, precisamos nutrir outros tipos de sonhos. Sonhos que por vezes, tomam a forma e sentido de um desejo ou até mesmo de uma ambição.
Quero desde já, dizer que o sentido de ambição ora usado, não é do tipo maléfico, como sei que também há. E sim, de ser um simples e puro desejo.
Texto: Gênesis 40.1-9, 14 e 16.
Após a leitura, encontramos o que a pouco citamos, da simetria entre dois tipos de sonhos aqui, ambos partilhados pela experiência de cada um de nós.
O que pretende-se extrair do texto é, como podemos fazer uma melhor leitura dos sonhos e deles, tomar decisões no nosso dia a dia. E, a primeira verdade que encontramos aqui exposta é que sonhar é parte da liberdade que o Senhor nos concede. Mesmo que o nosso corpo, não esteja livre como é o caso.
A primeira leitura dos sonhos é que: ELES EXISTEM PARA NOS LANÇAR À FRENTE.
Mesmo se tratando dos sonhos que gerados quando dormimos, podemos testificar que os mesmos nos "tiram" do lugar que estamos e nos levam a viver e a experimentar de momentos extraordinários. O sonho é de caráter libertador!
Mesmo presos, os personagens citados não são impedidos de gozar de um tipo de sonho. Já um terceiro personagem que bem conhecemos de ser um "sonhador" desde moço, ainda que encarcerado, não perdeu o bom hábito de sonhar, desejar e de nutrir uma santa ambição.
TODO SONHO SE REVELA COMO UMA META PESSOAL E SECRETA.
Observando com cuidado o (v.8) é possível notar que cada um dos três personagens tinha o seu próprio sonho e, que a cada um o caráter de ser secreto até ao ponto de decidiram revelá-los.
Provérbios 16.1
Segundo ponto: OS SONHOS APONTAM PARA O PERSONAGEM PRINCIPAL. (vv.8 "Tivemos um sonho", 9 "Em meu sonho" 16 "Eu também sonhei", 14 "lembra-te de mim").
A responsabilidade de cada um diante dos sonhos fica registrada como muito clara. Cada um buscava o que a seu respeito era prometido.
a) SONHOS EXISTEM PARA NELES, SERMOS RESPONSÁVEIS.
A responsabilidade pessoal na vida, às vezes se manifesta pela angústia de uma provável falta de solução. Novas situações se revelam a cada momento e, todas pedem de alguma forma a nossa participação ou até mesmo solução. Estar diante de uma nova situação além das nossas forças e capacidade e não poder ter uma ação direta, angustiava dois dos personagens, o copeiro e o padeiro.
b) SONHOS EXISTEM PARA SELAR O NOSSO DESTINO.
Uma característica louvável que podemos identificar nessa situação aflitiva é que não havia o desejo de ignorá-la. Há uma conclusão lógica por parte dos envolvidos. Ficar parado ou até mesmo o não fazer nada, significava piorar ainda mais a coisa e demorar a saída da angústia de seus corações.
A recusa de uma ação por parte de alguns em determinadas situações aflitivas, tem sido a maior causa da falta de uma solução. É possível imaginar que o semblante caído por parte do copeiro e do padeiro, significava o quão apressados eles estavam por resolverem àquela questão pessoal que sentiam, e que buscar uma resposta era a saída para a angústia que sentiam.
De onde é o ponto de partida? Da meditação e exposição do sonho (situação).
Mateus 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Eles almejavam por chegar e conhecer o fim daquilo.
Na vida, toda meta estabelecida é fruto de um sonho (ambição ou desejo). Concretizá-la ou alcançá-la é tão somente poder ver uma linha final. Logo, todo sonho, cada desejo e ambição tem um ponto de partida, um desenrolar e um despertar, que entendemos como sendo o seu fim.
PERGUNTO:
Quais são seus sonhos? Que fim você terá? Com quem chegará até o mesmo?
CONCLUSÃO:
Após cada um dos personagens revelar o seu sonho secreto, a angustia não mais é citada. Mesmo para um deles, que conhecer o fim (interpretação) nada favorável, ele ainda assim não esboça nenhuma revolta, mas, o silêncio apenas.
Cada personagem chegou ao fim. E sabemos que dois deles, tiveram sonhos que com eles começaram e com eles terminaram. Mas, um em especial José, tinha um sonho diferente, um sonho de vida e não apenas de uma noite. O sonho (ambição ou desejo) de José era de fazer e estar sempre com o Senhor. "Porventura não pertencem a Deus as interpretações?" (v.8b).
José sonhava alto! E alto ele chegou. E a explicação é porque teve seus sonhos firmados no Deus que é real. (I Pedro 5.7, Jeremias 33.3)
Assim, oro, anuncio como desejo que o seu sonho de vida, por mais alto que se revele, não importa a altura que tenha, esteja firmado em Deus. Assim, nunca desista de um sonho, desejo ou ambição por ser algo difícil ou alto de mais.
Também, não se deixe levar por situações, momentos ou pessoas que estejam te impedindo de sonhar. IMPORTANTE:
José estava em CÁRCERE e em meio a pessoas apenadas. Mas, ainda em cárcere, ele pede que a seu respeito fale a FARAÓ. Ou seja, seu corpo e ações eram dali, mas, seus ideais estavam a solta e a procura de uma nova chance de vida.
Imagine que humanamente falando, não havia a mínima condição de um rei vir a conhecer um escravo. Contudo, ele sonhava e a isso alcançou no Senhor.
Um sonho do tamanho do Costa Concórdia. Uns meses atrás, um transatlântico encalhou na costa de uma ilha italiana por estar muito próximo. Após bater, logo inclinou, forçando que a tripulação e passageiros saíssem rapidamente. Por longos meses aquele gigantesco navio permaneceu encalhado próximo a ilha. Mas, enquanto ali estava, uma grande movimentação e até certo modo angustiante, forçava uma equipe a tentar de alguma forma resgatá-lo. Milhões de dólares foram gastos. Mas, ficar encalhado seria muito pior e mais caro.
Enfim, o grande transatlântico Costa Concórdia foi resgatado. Isso, é apenas mais um exemplo de que sonhos encalhados devem ser resgatados. Não importa o tempo que leve nem o esforço que precise. Buscar em Deus ajuda e direção é a chave para resgatar sonhos encalhados.
Willian Carey disse: "Faça grandes coisas para Deus, espere grandes coisas de Deus".
Que em seus sonhos de vida, você busque soluções em Deus! Amém.
domingo, 12 de janeiro de 2014
O Desencantamento do Pecado.
Salmos 32.5
“Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse:
confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do
meu pecado”.
Creio que
dentre as experiências mais marcantes que uma pessoa pode ter em vida, está o
seu desencantamento com o pecado. É como se numa noite agradável e tida como perfeita
para dormir, simplesmente não se ache mais o tão esperado sono. É sem dúvida,
um dos momentos mais nítidos, e ao mesmo tempo, mais sombrios da vida.
De repente
tudo muda, ou melhor, volta ao que de fato deveria ser! É a experiência e
momento que antecede o balbuciar dos lábios e o derramar das lágrimas para algo que o
coração está prestes a dizer há muito tempo e a mente não permitia. A partir de
agora o que se ouvirá realmente é a voz cristalina do Espírito de Deus,
mostrando e dizendo tudo que precisa, sem qualquer outro som vir a impedir.
É assim que
o silêncio ou mordaça da alma são removidos e substituídos pelo confessar dos
delitos outrora cometidos sem nenhum temor. Estas são palavras do próprio rei Davi,
ou de qualquer outro personagem bíblico que passou pela mesma experiência. Estas
podem ser as minhas e suas palavras.
O
desencantamento do pecado pode ser analisado como sendo um ajuste de vida
perante Deus. Pois, certifico que sem a pessoa de Deus estar inteiramente envolvida
em tal experiência, não pode haver desencantamento algum. Digo isso, com base
na triste experiência descrita em Gênesis
19.26 “E a mulher de Ló olhou para
trás e converteu-se numa estátua de sal”. Aqui vemos que o agir salvífico
não é visto como próprio aos olhos da mulher de Ló, vindo esta em seguida a
perecer em sua própria cegueira. O que alertadamente o Senhor Jesus faz quanto ao mesmo perigo. Lucas
17.32 “Lembrai-vos da mulher de Ló”.
Assim, afirmamos que o desencantamento do
pecado não pode ser alcançado sem a soberana intervenção do Senhor em graça e
misericórdia.
É possível
dizer então, que o desencantamento do pecado se faz pelo sincero e profundo
desejo da pessoa movida pela ação de Deus, em não mais se envolver com o que
até então estava envolvida, seja em que pecado e qualquer natureza sejam. É
assim que Davi descreve tal intenção “Confessei-te
o meu pecado...”.
Também é possível
dizer que o desencantamento do pecado é acompanhado por tristeza e dor oriundos
da própria alma. Uma dor que conforme palavras do salmista não se iguala, a
qualquer de outra natureza. Uma dor que se interlaça com vergonha e temor
íntimo, não necessariamente público. Uma dor que só pode ser diminuída ao passo
que a confissão é processada e o perdão e recebido pela pessoa, conforme está
em I João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
O
desencantamento do pecado vem com a firme decisão de não mais cometê-lo. Aqui penso
que o desencantamento tem o mesmo grau de nitidez do chamado a salvação por
Jesus Cristo. Talvez a isso, você possa estar achando que tal afirmação ou
associação venha diminui o conhecer a Cristo como Salvador. O que desde já
quero assegurar-lhe que estamos tratando da mesma experiência, só que em
perspectiva ou olhar diferentes.
Creio e
vejo em muitas passagens bíblicas, que o desencantamento do pecado ocorre tanto
na hora em que o pecador é convertido, no ato e chamado de Cristo, como em
momento e hora em que já convertido, confessa os seus pecados e decide
abandoná-los, como é o caso de Davi.
Vejo como
oportuno, pensarmos melhor na maneira como vemos e tratamos as pessoas, antes e
depois de alcançadas para Cristo, sejam elas de qualquer nível e posição estejam, pelo prisma que já tomamos e ainda poderemos tomar
o seu lugar em momento de infortúnio. Para o Senhor, que é o que realmente importa, elas não deixam de valer nem antes e nem
depois de alcançadas. São valiosas em ambos os momentos da vida. Pois, o Deus
que as salvam é o mesmo que as sustentam em cada momento da vida, até nos
momentos de possíveis quedas e fracassos, como é o caso de Sansão, Josué (Zacarias 3.3-4), Isaías (6.5) Pedro, o próprio rei Davi e tantos
outros. Romanos 8.38-39
O
desencantamento do pecado leva a pessoa que o experimenta, quer pela própria
experiência de vida ou pela sincera compreensão da graça e da misericórdia de Deus
sobre si, a um estágio mais elevado, não intransigente ou de exclusão, mas, totalmente
voltado para o senhorio de Jesus Cristo em sua vida. Muda a maneira de ver,
pensar e de agir. Tudo é mudado. Nesse aspecto, o desencantamento do pecado
leva a pessoa a estar centrada mais nas coisas que agora realmente importam
nesta vida, sua comunhão com Deus, seu amor e desejo de alcançar para Cristo o
próximo, seu bem estar com a família e o seu serviço perante o Senhor e a sua
Igreja.
O desencantamento do pecado não leva a um desencantamento com a vida,
antes, a pessoa procurará servir ao Senhor em todo o momento e formas, pois,
até então, ela só servia a si e aos prazeres deste mundo, ao seu próprio
pecado. É bom lembrarmos que de todas as vezes que o Senhor enviou Moisés
para falar a Faraó que libertasse ao povo, o servir e o adorar estavam sempre implícito ao único Deus verdadeiro. Toda libertação de vida e de alma visa uma consagração exclusiva ao Senhor. Êxodo
3.18; 4.22-23; 5.1; 8.1,8,20,25,27;9.1,13; 10.3, João 8.36; Efésios 1.6,12 e I Pedro 2.9
O
desencantar do pecado é uma obrigação a todo o crente. Seja no inicio ou
decorrer da vida cristã. Não é, portanto, um absurdo quando ocorre; é pura
graça do Senhor. Por isso, procure vivê-la e quando possível, acolher os que da
mesma experiência estão vivendo.
Estas, são palavras de amor e apoio a amados irmãos que precisam do meu e nosso apoio. E que Deus nos abençoe!
Estas, são palavras de amor e apoio a amados irmãos que precisam do meu e nosso apoio. E que Deus nos abençoe!
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Faces da Rejeição
Em comum, procura-se evitar a todo o custo ser rejeitado
por qualquer motivo. Mas, a rejeição é tão forte e cotidiana à vida das pessoas que
se diz que Deus, só não é rejeitado por completo pelos homens, pelo medo dos mesmos ao
inferno. A verdade é que muito do medo de ser rejeitado não se confirmará, mas,
em outros aspectos possivelmente sim. Acrescento que em alguns casos,
deveríamos até aceitar com alegria o ser rejeitado e rejeitar também em
determinadas situações.
Texto: Lucas 2.1-7.
Conforme o texto, somos introduzidos aos dias e horas que antecedem o nascimento de Jesus e as muitas formas que ele
seria rejeitado, mesmo antes de nascer. Mas, o que pode parecer acaso ou força
do destino, melhor e mais prudente é vermos pelo olhar da soberana mão de Deus, trabalhando
nos fatos e de todos os modos até na própria rejeição a seu Filho unigênito.
O primeiro modo de
trabalhar foi por uma ação PROFÉTICA. (vv.1-5)
O decreto de César
Augusto, bem como o recenseamento nos dias de Quirino, governador da Síria, não
ocorreu por força e vontade dos mesmos, como pode parecer. Tudo que a partir
daí passaria a acontecer, seria então força da ação profética.
Essa ação foi vista pelo apóstolo Paulo e assim traduziu como assegurada a ação de Deus.
Essa ação foi vista pelo apóstolo Paulo e assim traduziu como assegurada a ação de Deus.
Gálatas 4.4
vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei.
Na força profética
ou de providência, vemos um fato histórico sendo estabelecido em submissão ao
soberano Deus, embora não se atribua a Ele o mesmo. E, não importa pois, pouca
diferença fará.
UMA FORÇA PODEROSA. (vv.3-4)
Submissos a ação de Deus estão todos. Ninguém poderia contrariá-la. Nem mesmo José, um pai amoroso e responsável com a sua esposa Maria e ao próprio menino Jesus, tinha que sair do cômodo lugar que estava Nazaré, e se aventurar a uma jornada difícil e sacrificial a todos. Mas, ignorar a ação profética e enfrentar a força do império seria impossível.
Submissos a ação de Deus estão todos. Ninguém poderia contrariá-la. Nem mesmo José, um pai amoroso e responsável com a sua esposa Maria e ao próprio menino Jesus, tinha que sair do cômodo lugar que estava Nazaré, e se aventurar a uma jornada difícil e sacrificial a todos. Mas, ignorar a ação profética e enfrentar a força do império seria impossível.
É oportuno
recorrer a várias passagens de cunho profético no Antigo Testamento que provam
essa ação de Deus sobre as ações humanas.
Isaías 7.14 “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.
Miquéias 5.7 “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
Isaías 7.14 “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”.
Miquéias 5.7 “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.
UMA FORÇA SOBRE TODAS. (v.6)
Gênesis 3.16 “E
à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio
de dores darás à luz...”.
Não se pode esquecer desta importante profecia.
Mesmo que agora, se trate da mãe do nosso Salvador. É assegurada na Bíblia, a condição de bem-aventurada “agraciada” por ter sido escolhida por Deus dentre todas, para ser a mãe do menino Jesus, tendo a concepção pelo poder e obra do Espírito Santo.
Fora isso, tudo se daria com naturalidade e sem privilégios; como a todas as mulheres após a queda do primeiro casal. A doutrina de imaculada não se sustenta, por falta de evidências e pelas próprias evidências contrárias a esse ensino.
Não se pode esquecer desta importante profecia.
Mesmo que agora, se trate da mãe do nosso Salvador. É assegurada na Bíblia, a condição de bem-aventurada “agraciada” por ter sido escolhida por Deus dentre todas, para ser a mãe do menino Jesus, tendo a concepção pelo poder e obra do Espírito Santo.
Fora isso, tudo se daria com naturalidade e sem privilégios; como a todas as mulheres após a queda do primeiro casal. A doutrina de imaculada não se sustenta, por falta de evidências e pelas próprias evidências contrárias a esse ensino.
O que lemos então, é um casal humilde e apertado
pela força de um decreto, num eminente nascimento e numa dura jornada a ser feita, mesmo
que por apenas oito quilômetro, num lombo de um jumentinho.
A rejeição a Jesus foi providenciada
por várias circunstâncias alheias ao poder e decisão de seus pais. A rejeição também aparece como força do pecado em
suas consequências. A rejeição é providencial
porque em Nazaré, não era o local ideal para o menino Jesus nascer, a cidade não
era a cidade do Rei de Davi. Como ficou claro que José era da linhagem real
(Casa e Família de Davi).
O segundo modo de
trabalhar foi pela ACESSIBILIDADE. (v.7) “Ela deu à luz o seu filho primogênito,
enfaixou-o e deitou numa manjedoura”.
Forçados a saírem de Nazaré para Belém, jornada
delicada e custosa pelas circunstâncias do parto e por outras não reveladas,
nos dão conta que o casal encontrou dificuldades para chegar a tempo de obterem
um lugar entre as hospedagens e casas. Até mesmo de possíveis parentes que ainda viviam lá, mas, que nada puderam fazer por eles.
FOI UM ATRASO PROVIDENCIAL.
Era costume ter reservas de pequenos quartos
para viajantes e pessoas humildes, uma ação social da época. Mas, como comum
até aos dias atuais, pega tais lugares quem primeiro chega. Logo, eles não
chegaram a tempo de concorrer a uma dessas poucas vagas.
PARA UM LUGAR ACESSÍVEL AOS HUMILDES, POR SER HUMILDE.
Salmos 89.19 Outrora, falaste em visão aos teus santos e
disseste: A um herói concedi o poder de socorrer; do
meio do povo, exaltei um escolhido.
Considere haver uma “super” lotação ou
simplesmente falta de quartos disponíveis.
Certo é, que lugares cheios não ofereceriam ao nascimento do menino Jesus, acesso aos que o visitariam logo que nascesse. Pessoas pobres, porém, preparadas e trazidas pela mão poderosa do Pai.
Certo é, que lugares cheios não ofereceriam ao nascimento do menino Jesus, acesso aos que o visitariam logo que nascesse. Pessoas pobres, porém, preparadas e trazidas pela mão poderosa do Pai.
Sabe-se também que príncipes
e nobres, costumam nascer em palácios e longe do povo. Mas, segundo palavras do salmista,
Jesus teria que nascer dentre o povo; melhor interpretar como tirado do povo.
Daí, o lugar não poderia oferecer nenhuma dificuldade para quem quer que fosse. Pois, Jesus é o rei dos
humildes e pecadores, tirado do meio do povo humilde e esquecido pelos ricos e
autoridades da época.
PASSE LIVRE PARA O SALVADOR E REI. Quanto custaria ver um herdeiro real
naquela época? Quais obstáculos existiriam para chegar perto de um herdeiro do
Império romano naquela ou em nossa época?
Quanto se sabe dos pastores terem pago ou
até os magos, para verem ao menino Deus? Os presentes trazidos pelos magos do Oriente
deixariam de assim ser se fossem pagamento ou ingresso para verem a Jesus.
O convite do Rei Jesus, desde cedo deveria
constar da mesma natureza, acesso.
Mateus 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Mateus 11.28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Não deve haver nenhum obstáculo para chegar
a Jesus e reconhece-lo como Senhor e Salvador. Se Deus removeu os obstáculos
que bem poderiam excluí-lo, não seja você o primeiro a cria-los. A rejeição se
daria em parte pela condição e acesso do menino rei nascer.
Hebreus 7.25 Por isso,
também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles.
UM MODO INDIGNO DE SE NASCER.
Não se tem
qualquer conhecimento que nascer em estábulos, fosse um tipo de moda adotada na época.
Tão pouco que os que neste lugar nascessem, fossem vistos pelos demais de modo elevado.
NASCIDO NUMA MANJEDOURA.
Não era um berço de ouro nem tão pouco de
madeira lapidada. Era simplesmente uma manjedoura, nome dado ao tabuleiro de
madeira ou pedra em que se colocava a comida dos animais. Nascer e logo ser
colocado num lugar desse, certamente não trazia nenhum prestígio. E de fato não
trouxe.
Um lugar indigno? Sim! Para mostrar uma
indignidade ainda maior.
Até esse momento, qual ação de dignidade se observou no texto por parte das pessoas para receber a Jesus? Qual modo ou ação de sensibilidade se demonstrou a uma jovem senhora grávida e prestes a dar a luz? Qual a mão foi estendida a um casal de viajantes? A todas essas perguntas a mesma resposta, nenhuma! Sim, nenhuma benevolência ou misericórdia. Frutos de um coração sensível e que observa os mandamentos de Deus.
Até esse momento, qual ação de dignidade se observou no texto por parte das pessoas para receber a Jesus? Qual modo ou ação de sensibilidade se demonstrou a uma jovem senhora grávida e prestes a dar a luz? Qual a mão foi estendida a um casal de viajantes? A todas essas perguntas a mesma resposta, nenhuma! Sim, nenhuma benevolência ou misericórdia. Frutos de um coração sensível e que observa os mandamentos de Deus.
O CORAÇÃO É O LUGAR MAIS INDIGNO.
As vestes reais que toda criança recém-nascida
é posta. Ou mesmo as vestes reais que príncipes, nobres e reis costumam vestir em nada
muda o produto de seus corações.
Basta lembrar de Faraó, quando decidiu
aniquilar toda criança nascida que fosse macho. Ou até mesmo do rei Herodes,
que decretou a grande e cruel matança de toda criança de menos de dois anos. Talvez, algo mais recente como Hitler ou mesmo do cruel Sadan, Bashar
al assad. Que dignidade pior existe? De nascer numa estrebaria ou ser colocado
numa manjedoura? Certamente que não. A maior indignidade é vista de dentro para fora e não o contrário! A rejeição a Jesus foi pura indignidade de coração.
UM LUGAR QUE NOS HUMILHA E NOS CONVIDA A SE HUMILHAR PERANTE JESUS.
Descer a posição de animais seria para
muitos um insulto. Mas, as ações que citamos e os nomes que apresentamos, de
certo é que humilha a muitos dos animais. Pois, crueldade tal não se vê nem no
reino selvático com tanto desamor.
O lugar é de desprezo só até ao ponto de não
olharmos atentamente que indigno somos nós, a tão graciosa prova de amor.
Romanos 5.8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Romanos 5.8 “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
CONCLUINDO, a história chega ao ponto de levar a uma entre duas decisões. Ou
continuar a rejeitar, a todas as provas de amor e benevolência. Ou de tomar o
lado de ser rejeitado pela nova visão de si mesmo e do menino Jesus, crescido e
declarado Rei e agora Salvador.
Lucas
2.7 “e ela deu à luz o seu filho
primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”.
Ser rejeitado nem tanto é o problema. O
problema é rejeitar as inúmeras ofertas que por Deus são oferecidas através do menino Jesus, no decidido desejo de remir de toda a maldade e
pecado.
Uma vez não mais um menino apenas, Jesus
deixa bastante claro que a rejeição é parte da vida e vai continuar. Sendo que
melhor será passar ao seu lado, rejeitado pelos homens e por todo o mundo e não
mais por Deus.
João 17.14-16
Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os
odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os
tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também
eu não sou.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
COMO PENSAMOS, ASSIM AGIMOS.
Pare!
Sempre encontramos "boas" razões para desobedecermos a Deus, não é verdade? Sim! Somos "bons" nisso! Ora são os nossos desejos, hora a nossa insatisfação, hora as angústias ou até mesmo o nosso próprio senso de "justiça" em achar que podemos sim.
A verdade é que ao nosso prisma nunca é por uma má razão que desobedecemos ou entristecemos a Deus, pois, se assim fosse, não o faríamos. Ao desobedecer, sempre fazemos por algum senso de prazer próprio que reside e que ainda anda com as chaves do nosso coração.
A desobediência é reincidente, porque protesta todos os dias e momentos por ter sido desapropriada do nosso coração. O problema é que antes de sair sem que percebêssemos, fez cópias de chaves do nosso coração para nele, novamente entrar e desarrumá-lo.
Essa é a nossa luta, diária e constante, dura e desleal, pois, lutamos contra nós mesmos em nossas fraquezas e consequentemente contra o próprio Deus. A desobediência sabe quais portas abrir e entrar, pois, conhece as brechas que não fechamos completamente.
Sim! Ao desobedecemos, na verdade golpeamos a nós mesmos (corpo e alma), pois, sofremos consequências da nossa própria desobediência seja ela: embriagues, fumo, roubo, mentira, prostituição, calúnia, idolatria, assassinato, covardia e etc. Somos levados a achar algum prazer em tais práticas.
É esse senso de prazer, distorcido e prejudicial que não só, nos leva a desobedecer como nos vicia ao que por vezes fazemos, mesmo quando não mais queremos. Romanos 7.15-16
Gostaria de reafirmar que temos algo mais forte do que a nossa viciada desobediência (o nosso eu), é o Deus que nos redime. E, as razões que Ele nos oferece para não desobedecermos são também fortes. Diria, mais fortes ainda. Êxodo 20.2-3.
Leia!
"Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim".
Observe:
Ele é o SENHOR e não mais a desobediência.
Ele afirma ser o NOSSO Senhor.
Ele assegura ter nos tirado da casa de SERVIDÃO.
Ele se apresenta como sendo o ÚNICO e VERDADEIRO Deus.
Ele não admitirá a presença de FALSOS deuses em nosso coração. I João 5.21
"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".
A grande questão é: João se referia a ídolos só de pedra, ferro ou outra substância física?
Creio que não. Ele certamente se referia a tudo que toma o nosso coração e o faz revoltado contra Deus. Daí, porque não dizer que a desobediência é um vício e este um ídolo!
Devemos então, mudar a nossa compreensão acerca de nós mesmos e de nossas ações.
Obedecer a Deus é algo bom (RAZÃO).
É bom, porque o glorifica como único Deus.
É bom, porque nos traz o senso de fazermos o que é correto e não o errado.
É bom, porque ao fazermos nos sentiremos bem.
Ou seja, seremos felizes.
O que acha?
Vamos perseverar e vencer o desejo de desobedecer (pecar)? Onde estiver, conte com a minha oração por você e saiba, preciso também da sua oração. Deus nos abençôe!
Sempre encontramos "boas" razões para desobedecermos a Deus, não é verdade? Sim! Somos "bons" nisso! Ora são os nossos desejos, hora a nossa insatisfação, hora as angústias ou até mesmo o nosso próprio senso de "justiça" em achar que podemos sim.
A verdade é que ao nosso prisma nunca é por uma má razão que desobedecemos ou entristecemos a Deus, pois, se assim fosse, não o faríamos. Ao desobedecer, sempre fazemos por algum senso de prazer próprio que reside e que ainda anda com as chaves do nosso coração.
A desobediência é reincidente, porque protesta todos os dias e momentos por ter sido desapropriada do nosso coração. O problema é que antes de sair sem que percebêssemos, fez cópias de chaves do nosso coração para nele, novamente entrar e desarrumá-lo.
Essa é a nossa luta, diária e constante, dura e desleal, pois, lutamos contra nós mesmos em nossas fraquezas e consequentemente contra o próprio Deus. A desobediência sabe quais portas abrir e entrar, pois, conhece as brechas que não fechamos completamente.
Sim! Ao desobedecemos, na verdade golpeamos a nós mesmos (corpo e alma), pois, sofremos consequências da nossa própria desobediência seja ela: embriagues, fumo, roubo, mentira, prostituição, calúnia, idolatria, assassinato, covardia e etc. Somos levados a achar algum prazer em tais práticas.
É esse senso de prazer, distorcido e prejudicial que não só, nos leva a desobedecer como nos vicia ao que por vezes fazemos, mesmo quando não mais queremos. Romanos 7.15-16
Gostaria de reafirmar que temos algo mais forte do que a nossa viciada desobediência (o nosso eu), é o Deus que nos redime. E, as razões que Ele nos oferece para não desobedecermos são também fortes. Diria, mais fortes ainda. Êxodo 20.2-3.
Leia!
"Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim".
Observe:
Ele é o SENHOR e não mais a desobediência.
Ele afirma ser o NOSSO Senhor.
Ele assegura ter nos tirado da casa de SERVIDÃO.
Ele se apresenta como sendo o ÚNICO e VERDADEIRO Deus.
Ele não admitirá a presença de FALSOS deuses em nosso coração. I João 5.21
"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".
A grande questão é: João se referia a ídolos só de pedra, ferro ou outra substância física?
Creio que não. Ele certamente se referia a tudo que toma o nosso coração e o faz revoltado contra Deus. Daí, porque não dizer que a desobediência é um vício e este um ídolo!
Devemos então, mudar a nossa compreensão acerca de nós mesmos e de nossas ações.
Obedecer a Deus é algo bom (RAZÃO).
É bom, porque o glorifica como único Deus.
É bom, porque nos traz o senso de fazermos o que é correto e não o errado.
É bom, porque ao fazermos nos sentiremos bem.
Ou seja, seremos felizes.
O que acha?
Vamos perseverar e vencer o desejo de desobedecer (pecar)? Onde estiver, conte com a minha oração por você e saiba, preciso também da sua oração. Deus nos abençôe!
terça-feira, 12 de novembro de 2013
AOS PÉS DE JESUS.
Pare!
De tantas coisas que certamente temos neste dia a fazer, de tantas
contas a pagar, filhos a deixar e a pegar na escola, almoço a preparar,
trabalho, estudos ou simplesmente, tirar o dia de folga. Você já sentou hoje aos pés de Jesus? Lucas 10.38-42
É certamente mais fácil nos parecermos como Marta.
Uma excelente "profissional" no que fazia. Responsável e cheia de bondade no coração a oferecer. Mas, o seu próprio coração é que precisava de cuidados e não os dos outros.
Marta, nos ensina que mesmo hospedando a Jesus, ela também hospedava outras coisas em seu coração. E o que é pior, Jesus nesse caso, estava em completa desvantagem, pois, Marta não tinha tempo para ouvi-lo ou mesmo sentar aos seus pés.
Irada com os muitos afazeres, preocupada com o pouco tempo e, amargurada de coração com a falta de reconhecimento para com o seus esforços e zelo, Marta se assemelha a muitos filhos e filhas do Senhor, que pouco tempo consagram de sua vida a ele.
É interessante o nosso texto, porque diz claramente que Marta se chega a Jesus, dando-lhe uma ordem: "Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me".
A falta de tempo para o Senhor, além de ser um claro insulto, ainda nos leva a insultá-lo pelas "ordens" que dia a dia, lhe damos a fazer.
Marta se mostra como alguém que não só governava a sua vida, como também deseja governar a vida de todos (Maria) e do próprio Senhor Jesus.
Governar é uma prerrogativa de Deus sobre a vida de todos. Inclusive sobre a sua vida.
Pare!
Você seria capaz de sentar neste momento aos pés de Jesus? Ler a sua Palavra? Orar? É bem provável que você encontre o que tanto busca. I Pedro 5.7; Salmo 46.10; Mateus 6.25-34
Oro neste momento a Deus para que você encontre nele a paz e a ordem necessária para este dia tão concorrido.
Jesus disse a Marta: pouco é necessário ou mesmo uma só coisa.
Enquanto carregamos na vida muitas coisas, Jesus diz que só uma é necessária.
Meu abraço neste dia. Pr. Sérgio Gledson
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Nesta passagem aprendemos que nunca estamos tão preparados como imaginamos estar. Principalmente para as adversidades da vida. É muito oportuno notar que em praticamente quase tudo, existe um conflito de poderes que operam em nós e sobre nós. Na passagem, esses poderes estão presentes e fazem com que a experiência vivida ali se torne forte e angustiante para os discípulos de Jesus.
O primeiro poder é o da natureza. Um poder que sempre surge para nos atemorizar, nos abater e como se diz: "tirar o chão de sob os nossos pés". Sempre se mostrando mais forte do que nós e principalmente, trazendo a mensagem de que o nosso fim é chegado. Que não há mais esperança. Na passagem, os discípulos tiveram exatamente esta imagem de suas vidas e tal conclusão. Mesmo estando Jesus ao seu lado e por isso gritaram: Senhor, salva-nos!
Já o segundo poder é o das emoções. Ela está bem dentro de nós e não por menos, muitas vezes reage de forma involuntária, sem controle e só dificultando ainda mais as coisas para nós. Quantas coisas nesta vida nos afetam, não é mesmo?
Mas, nem tudo na vida é como se apresenta. Por mais convincente que nos pareça. Há um terceiro poder reservado e a nossa espera.
O poder espiritual. Jesus, dormindo não se vê abalado por àquela situação, não por estar insensível ao desespero dos discípulos. Mas, sua vida, seu ser, seu emocional e o seu espírito estavam na medida certa. Firmes!
Ao despertar, logo adverte de modo pacifico e amoroso os discípulos a procurarem do mesmo poder dentro de seus corações. Ele diz: "Por que sois tímidos, homens de pequena fé"?
Infelizmente, o final da passagem revela que na verdade, se desconhece do poder da presença de Jesus em nossas vidas, bem ao nosso lado. Mateus 28.20c "Eis que estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos". Salmo 46.10 "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus...". I Pedro 5.7 "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós".
O meu desejo e oração nesta manhã, é que possamos administrar estes três poderes que na vida a todo instante pedem a nossa atenção. Que deixemos que o poder da fé, o espiritual se sobreponha sobre o poder emocional e o poder natural. Pois é o poder da presença de Jesus Cristo.
É preciso confiar mais em Deus, mesmo que as forças que estão sobre nós, transmitam a mensagem que não há mais o que fazer. Deus é poderoso para mudar os tempos e os ventos contrários da vida. Confiemos nele e sigamos em paz.
sábado, 29 de junho de 2013
Simplicidade Que se Foi.
Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia,
assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza
devidas a Cristo.
II Coríntios 11.3
II Coríntios 11.3
Dentre as muitas dificuldades que tenho
em entender dados momentos da vida, existe o da rapidez com que as coisas mudam
tão rapidamente do melhor para o pior e tão vagarosamente do pior para o melhor.
Ou será somente uma falsa impressão?
Sinto ser essa a forma com que o apóstolo Paulo analisou os rápidos
movimentos de desconstrução das coisas boas que existiam e que tão arduamente ele plantou na igreja de Corinto. Como fica claro, ele se reporta em pensamento ao perfeito e completo estado de
conforto e abundância que existiam no Éden e que por milésimos de segundos tão
rapidamente se desfez por completo. Ele assegura a todos que tudo não passou de
uma simples, porém, definitiva mudança de pensamento, da simplicidade e pureza
para a astúcia que culminou no distanciamento da verdade.
A perda da
simplicidade e pureza é semelhante a se chegar num determinado lugar sem ter
decorado com cuidado o caminho até àquele ponto. Tudo passa muito rapidamente e
sem condições de se entender como tudo se fez. É assim como o engano se mostra a
todos, sem pistas e sem mapa que marque o caminho de volta. Daí as palavras de
Paulo, para que não deixem a simplicidade e pureza devidas a Cristo. É certo que
a vida cristã se dá por novidade de vida e isso, todos nós sabemos. Mas, novidade de vida não é perda da
simplicidade cristã como alguns pensam e vivem. E um bom termômetro disso é o apego que
os mesmos demonstram com as coisas de Deus, como o convívio com os irmãos; como a
adoração congregacional e o testemunho pessoal e publico que todo cristão deve prezar e desenvolver constantemente. Hebreus 10.23-25
Certamente que para alguns há uma certa dificuldade para retornar a simplicidade. I João 1.6, 8, 10 Não por ser impossível de se obter a simplicidade e pureza; mas, porque o caminho de volta só pode ser feito de uma forma, através do arrependimento e confissão e não pela transferência da culpa como foi com o primeiro casal. I João 1.9 A simplicidade e pureza em essência são devidos a Cristo e só depois as pessoas. Dessa forma, o andar concorde é fruto do senhorio de Cristo na vida cristã e não de um espírito aventureiro e inconsequente de se fazer o que bem quer sem medir as perdas pessoais e consequências disso para todo o corpo de Cristo.
Quando pensamos em simplicidade e pureza, vemos que o desafio é de todos e para todos. Pois, a perda além de ser rápida e prejudicial, leva certo tempo para novamente ser conquista e posta em prática em plena força e vigor. Que reavivemos a simplicidade e pureza e delas não nos afastemos.
Ao invés de viver na sombra
do ontem, caminhe na luz do hoje e na esperança de um amanhã sem prejuízos.
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