quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Oração, uma ajuda necessária.



Você é uma pessoa que gosta de ajudar?
Pesquisas apontam que pessoas que não gostam de ajudar, na grande maioria gostam mesmo é de receber ajuda.

Talvez, por conta que exercer ajuda pode parecer como algo extremamente complicado.
Inclui pessoas as quais não conhecemos;
Inclui pessoas das quais não gostamos;
Inclui repartir o pouco que temos;
Inclui dar tudo que temos;
Inclui até as frustrações, quando não conseguimos ajudar.

Em contra partida, ajudar se revela como algo extremamente necessário.
Necessidades surgem a todo o momento;
Necessidades acometem a todos: indistintamente a classe social, raça (cor) e faixa etária;
Necessidades são excelentes meios de ajudarmos.

João 15.17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.

Nessa passagem, Jesus desafia seus discípulos a amarem de modo diferente! Nem tanto como uma opção, como muitas vezes achamos. Mas, como um mandamento. Um mandamento que impõe sair do particular (eu) para o geral (próximo). Uma mudança que embora pareça simples, fará toda uma diferença para quem receberá o nosso amor.

Encarar o amor como um mandamento de vida, constitui em mesma medida encarar a ajuda como um mandamento.

Gálatas 6.1-2 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.

Observe que o desafio de amar é algo tão complexo quanto o de oferecer ajuda.

Nessa passagem Tiago nos leva a uma descoberta ainda mais séria. Uma descoberta com profundas implicações! É que a nossa ajuda não deve ter nem cara nem nomes [preferências].

O foco não reside sobre às pessoas às quais ajudamos e sim, sobre às necessidades que tomamos conhecimento.

Muitas vezes deixamos de ajudar pelo simples fato que "cara e nome" vem primeiro a nossa mente. Nem tanto a necessidade, urgência ou caráter da nossa capacidade de ajudar.

Devemos estar sempre atentos para ajudar sem escolhermos a quem ajudar.


PENSE: Olhando para você, o que diria ser justo para receber a ajuda de Deus? Consegue vê algum merecimento?


II Coríntios 1.11 "ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos."


Muitos são os que desprezam o tempo de oração. As vezes por não encontrarem sentido, motivação ou até mesmo por puro descaso. Nessa passagem, Paulo impõe sobre os crentes de Corinto, o quanto ele precisava da ajuda deles. O quanto ele precisa de suas orações.

Você sabia que a sua oração constitui um dos mais poderosos e eficazes meios em Deus de oferecer ajuda?

PENSE: Quanta ajuda você pode oferecer orando?
Quando Paulo escreveu a igreja de Corínto, ele estava precisando de muita ajuda.

O termo usado por Paulo para ajuda é συνυπουργεω sunupourgeo.- ajudar alguém a fazer um trabalho. Tendo um trabalho a fazer, uma carga a levar, ele não demora em partilhar da sua necessidade e de pedir a ajuda dos irmãos.

Como ele faz isso? Pede às orações dos irmãos.

Talvez você não possa fazer muito por suas forças; talvez você não tenha condições financeiras para investir; talvez você não possa me seguir onde devo chegar; mas você pode fazer tudo isso orando.
Proposta: Peça mais a ajuda dos irmãos! Peça suas orações!
1) Ore com freqüência;
2) Ore com sigilo;
3) Ore com amor;
4) Ore.


Marcos 11.17 "...Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores."


Comparecer à Casa de Deus e aos cultos de oração é comparecer diante das várias necessidades a fim de oferecer ajuda.

Jesus esclarece que sua casa seja uma casa de ajuda e não de tirar proveito. Por isso, prestigie o quanto puder dos cultos de oração para que você possa ajudar mais irmãos e assim, amar mais, cumprindo o mandamento de Cristo.

Estejamos na Casa de Deus para oferecer ajuda – para orar.
Estejamos para cumprirmos esse mandamento de Deus. I Tessalonicenses 5.17

Tiago 5.16 "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo."

A oração é um meio tão poderoso de ajudarmos uns aos outros, que ao falar de oração e seus efeitos, Tiago emprega o termo eficácia: grego: ενεργεω energeo = energia, poder, atuação, produção.

Não se trata de qualquer emprego de força;
Não se trata de qualquer ajuda.

Tiago 4.2-3 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.

A grande lição que vejo ser oportuna para esse momento é: não pense que orando você oferece qualquer ajuda. Você oferece a melhor ajuda.

Você quer ser significante na vida de alguém? Ore por ela!
Se você não tiver alguém para orar, ore por mim.

Se você quer de alguma forma ajudar, você vai querer orar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

E a comunhão com o irmão vai bem?




Pode não parecer, mas a boa comunhão entre irmãos é chave à todo o progresso na vida cristã. Tudo que ora realizamos ou teremos que um dia realizar, está de uma ou outra forma ligado à comunhão com os nossos irmãos. Uma verdade permeia todos os livros e acontecimentos bíblicos; quer do passado ou presente. Às vitórias e derrotas que o povo de Deus experimentou esteve sob o teto da comunhão ou da falta da mesma.
É engano pensar que chegaremos ao fim proposto por Deus, através do sangue de Jesus Cristo, sem vivermos em comunhão. Parece estranho, mas não é difícil achar um ou outro dizendo que não vive uma boa comunhão, mas algo parecido tem procurado desenvolver. Isso não é verdade, não pode acontecer! Não existe comunhão sem ser por natureza boa, agradável e perfeita. A comunhão é reflexo direto do conhecimento da pessoa de Deus, como afirma Paulo em Romanos 12.2.

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

A intensidade e extensão de nossa comunhão com os irmãos, não só medirá o nosso conhecimento de Deus, como o nível de sabedoria que exercitado dia a dia. Tiago 3.17

A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.

Saiba que procuro a todo o instante me desestimular a pensar assim. Sei que não é tarefa nada fácil, até porque muitas vezes não depende só de nós. Mas, o foco é quando depender, faça o possível para viver em comunhão, como nos estimula o Salmo 133.1

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”

Além da dificuldade que enfrentamos, temos que também vencer as constantes investidas de Satanás contra a comunhão. Querendo se passar como nosso amigo e aliado, ele trás consigo a idéia que os nossos irmãos são na verdade nossos verdadeiros inimigos.

Dias atrás, um crime chocou a cidade de Jaú, SP. Um irmão de 59 anos tirou a vida de suas duas irmãs, uma de 61 e outra de 65 anos e depois se suicidou. Após investigação, foi constatado que a causa de tamanha tragédia foi à partilha de bens. Em suma, a falta de comunhão é caracterizada não pelo desejo de partilhar os bens, mas, de tê-los todo. Não há partilha com Satanás, saiba disso, mas com os nossos irmãos há. Também não há como ficar com tudo! Os dons de Deus são por natureza, partilhado entre os irmãos.

Só há verdadeira comunhão entre irmãos, quando cada parte reconhece que não vive sem a outra, não podemos viver sem os nossos irmãos, não podemos viver sem comunhão. Que Deus assim nos convença e nos ensine a buscar a cada dia uma vida de comunhão. Amém. Pr. Sérgio Gledson