sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O ENCONTRO COM DEUS EM JABOQUE




Introdução:
Qual o sinônino que você daria a ORAÇÃO?
Permita-me sugerir alguns: Comunicação, poder, arma, força, fé, graça e pressa.
A oração é extremamente significativa a vida, pela riqueza que ela própria expõe, permitindo ser igualada a inúmeros outros sinônimos. É um precioso e sagrado privilégio dado ao homem.

Idéia: Deus nos faz ganhar tempo quando oramos.

Proposta: Gostaria de apreciar esse brilhante recurso pelo sinônimo de pressa. Pois creio que todos nós quando oramos assumimos algumas dessas propostas:
(1) Que Deus nos dê resposta rápida ao que oramos;
(2) Que o tempo de nossa espera seja o mais curto possível;
(3) Que a concretização àquele anseio ou necessidade que temos seja o foco da apreciação de Deus em oração.

Ou seja, para alguns, a oração é um instrumento que apressa resultados.

Ilustração: Charles G. Finney, foi um poderoso pregador e homem de oração, a exemplo de Elias. Conta-se que no ano de 1.853, o verão foi escaldante - quente e seco. As pastagens já não existiam, parecia que os agricultores iriam perder toda a colheita. Certo dia, como de costume, a grande congregação de Oberlin se reuniu no templo. Embora o céu estivesse claro, Finney sentiu o peso de ora a Deus pedindo chuva. E disse: Senhor, não temos a presunção de dizer-te o que é melhor para nós. Entretanto, Tu nos desafia a Te buscar, como uma criança busca seu pai terreno, para Te apresentar nossos pedidos. Seu pedido foi: Queremos chuva, Senhor! Os pastos se encontram secos. A terra está rachando, precisamos de água. O gado vaga de um lado para outro e se abaixa procurando o que beber. Até os esquilos estão passando sede. Se não deres água, nosso gado irá morrer, e não teremos colheita. Senhor, manda-nos chuva, e manda-nos agora, Senhor! Isso é muito fácil para Ti, Pai! Manda-nos agora, Senhor! Em nome de Cristo!
Alguns minutos depois ninguém mais conseguiu escutar a sua voz, por causa do ribombar dos trovões e do barulho da chuva no telhado.
Temos uma prova que assegura-nos pensar que a oração é para alguns sim, um sinônimo de pressa!

Sent. Transição:
Então, Jaboque é o lugar que devemos conhecer.
Por que Jaboque? De onde vem esse nome ou lugar?
JABOQUE na Bíblia significa [Aquele que Corre]ou [Que está com pressa] nome de um rio que fica a leste do Jordão e nele desemboca. Faz fronteira entre os reinos de Seom e Ogue
Na verdade, além do significado do nome, a fama de JABOQUE se dá por quem naquele lugar esteve e fazendo.

Texto: Gênesis 33.22-30

No texto vemos o patriarca Jacó. Ele juntamente com suas duas mulheres, filhos, servos e todo seu gado tinham deixado as terras de Labão, seu sogro e fugido rapidamente. É dito que ao saber, Labão sai ao encalço de Jacó até encontrá-lo. Isso se deu antes de JABOQUE.
Assegura-se então que difícil foi para Jacó não o encontro com Labão seu sogro, mas, com Esaú seu irmão. Por isso, a necessidade de JABOQUE aparecer.
Jacó tinha pressa, Jacó queria chegar a JABOQUE.
(1) Ele vivia preso pelo seu próprio nome, Jacó significava usurpador ou mentiroso;
(2) Suas ações justificavam o porque de se chamar Jacó, enganou a Esaú seu irmão por um punhado de comida e a Isaque, seu pai com a mesma tática;
(3) Viu a consequência do que fez, sendo vítima por duas vezes do engano de Labão.

Mas, isso ainda não era o motivo que o levava a JABOQUE, a pressa de Jacó, era por uma outra pendência e ainda maior, seu próprio irmão Esaú. Gn.32.3-4, 6-8.

A ORAÇÃO É SINÔNIMO DE PRESSA POR CONTA DE PENDÊNCIAS CONTRAÍDAS NA VIDA. (vv.22-24)
Pouco antes, é dito que Jacó estava com medo de Esaú seu irmão. (v.7a) Razão que o fez dividir seus bens, filhos e mulheres em grupo de dois em despedi-los com o fim de salvá-los. (v.7b)
Há pendências de ordens diversas na vida. Financeira, relacionamento, consciência, moral e espiritual.
Deus nos adverte quanto a isso.
Nn.32.23 “O vosso pecado vos há de achar.”

PRESSA POR QUE NOS VEMOS EM GRANDE APERTO. (v.9-11)
A verdade é que ele se viu realmente em aperto. A hora do acerto de contas com Esaú fazia-o mover-se cada vez mais rápido. E, o tempo nessa hora era o mais desfavorável que tinha.
Que situação Jacó se via.

PRESSA POR QUE NOS SENTIMOS SÓS. (v.20-21, 24)
Todo o ganho de bens e servos não lhes davam nenhuma segurança. Nessa hora o que tomava conta de seu coração era tão somente o medo.
Pessoas afligidas pelo medo interior, querem estar só muitas vezes.
Os passos tomados por Jacó até aqui, dão sentido de querer estar em JABOQUE. Ele estava realmente com pressa!

PRESSA POR QUE NOS ENCONTRAMOS DESPROVIDOS. (v.22)
Viu as mulheres, filhos, servos, rebanho e tudo que possuia pouco a pouco se distanciarem;
As expectativas de angústias e dúvidas só aumentavam a cada momento;
O barulho dos animais, gente, filhos e esposa logo era substituíto por um vaco sombriu e de um espantoso silencioso;
Só se ouve o som das águas e provavelmente o de sua própria voz, trêmu-la e com lágrimas.

O interessante é que a oração, assume em nossas vidas todas as fazes vistas até aqui.
A oração assume uma real e pessoal identificação com o lugar e com o indivíduo Jacó.

Nesse momento é provável que muitas lembranças brotaram na mente e uma forte e sufocante dor aparece dentro do peito e a medida que queria controlar, mais e mais o controlava.
A pressa toma a forma em JABOQUE.

Implicações:
Não oramos somente quando nos sentimos bem.
Constanta-se que bem pouco na verdade, se ora quando a pessoa se sente bem. Porque não há nenhum motivo de pressa.
A oração é para todas as horas da vida.
I Ts 5.17 Orai sem cessar.
A ORAÇÃO É SINÔNIMO DE PRESSA POR CONTA DAS DURAS LUTAS QUE ENFRENTAMOS NA VIDA. (v.24)
Quem não tem pelo menos uma luta em pauta! Na vida.
O verso (24) é um tanto inigmático se visto do ponto de vista humano. Caso não tivessemos uma explicação posterior acerca dos fatos aqui retratados, até diríamos que tudo não passou da criação do imaginário de um homem angustiado e sem dispor de mais alternativas.

Jacó luta com um ser celestial e extremamente forte. (vv.24-29)
Nossas lutas são de natureza semelhantes.
Lutamos contra situações extremamente fortes e muitas vezes até lutamos com e as vezes “contra” Deus.
Para entendê-lo.
Para extrair algo que nos faça ver uma saída.
Não ignoremos esse aspecto muitas vezes real em nossas vidas.

PRESSA POR NOS VERMOS SEM ALTERNATIVA ALGUMA.
JABOQUE é lugar de luta.
Quando oramos, nos vemos em lutas muitas vezes.
Não lhe restava outra alternativa que apenas, LUTAR.
Mas, o interessante neste ponto é que ele não engana, antes, luta.
JABOQUE foi um lugar de transformação, e quando oramos as coisas se transformam.
Tg.5.16b “muito pode em seus efeitos a súplica dos santos.”

PRESSA PORQUE NINGUÉM QUER PERDER. (v.25)
A oração é um bom exercício de quem almeja vencer. por isso muitas vezes é associada a vitórias futuras.
Toda resposa de oração é para nós como VITÓRIA.

PRESSA PORQUE A FALTA DE RESPOSTAS MUITO NOS AFLINGE. (v.26, 29)
Jacó não sabia o que lhe aconteceria com a chegada de Esaú;
Não sabia o que tinha acontecido com sua família;
Não sabia com quem lutava.
Aqui encontramos um bom motivo para orar, não saber o que vai acontecer.

PRESSA PORQUE JÁ NÃO AGUENTAMOS MAIS O ATUAL ESTADO NO QUAL NOS ENCONTRAMOS. (vv27-28)
JABOQUE é um lugar de pressa, porque certamente é um lugar de grandes e profundos acertos.
Ele confessa pela primeira vez seu pecado, diz seu nome. (mentiroso)
Ele expõe o que seria para ele, a fonte de suas derrotas pessoais;
Ele sabe que o sofrimento vivido até JABOQUE era fruto de seu pecado.
Da sua maneira confusa e truculenta de levar a vida. Ele complicava as coisas.

Implicações:
A oração não substitui o que de certo precisamos fazer, mas ajudá-nos como fazer.
A oração primeiramente nos quebranta diante de Deus, para em seguida nos quebrantar diante das pessoas.
Orar é desejar alcançar vitórias a partir de nós.

A ORAÇÃO É SINÔNIMO DE PRESSA PORQUE NO FUNDO O DESEJO É VÊ A DEUS. (vv.28-30)
O maravilhoso na oração é que ela nos leva a manifestação da pessoa de Deus, em seu agir.
Sempre nos dá além do que a Deus pedimos.
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós. Ef. 3.20

TRÊS maravilhas acontecem a Jacó em JABOQUE.
TRÊS maravilhas que certamente devemos pedir a Deus que permita acontecer em nossa vida, isto é, quando oramos.
PRESSA EM MUDAR PARA MELHOR QUEM SOMOS. Israel.
PRESSA EM RECEBER A BÊNÇÃO QUE NÃO SABENDO COMO VEM, MUITO A ALMEJAMOS. (v.29 “O encontro com Esaú”)
PRESSA EM TER UMA EXPERIENCIA PESSOAL COM DEUS. (v.30) “Vi a Deus face a face”.

Conclusão:
JABOQUE é sinônimo de PRESSA, sinônimo de ORAÇÃO.
Que Deus nesta noite nos considere como presentes em Jaboque e venha manifestar-se a nós. Produzindo em nossa vida a salvação.

Se Charles Finey não tivesse pressa em pedir chuva, Deus não teria lhe dado como pediu, com pressa.

sábado, 19 de setembro de 2009

CONHECENDO O QUE HÁ DE BOM, AS NOSSAS SEMELHANÇAS





Na vida, há ALGO que é extremamente NECESSÁRIO e que nos faz muito BEM, é o desafio de vermos além dos MALES e DESCONSERTOS, o que é BOM e de VALOR.

Quem colhe flores comumente se fere ao colhe-las.
Mas, em suas mãos sempre fica a fragância das flores que colheu.

Necessidade que praticamente se faz presente a tudo:
1) É necessária a nós mesmos (nossas qualidades, valores e perspectivas);
2) É necessária as coisas criadas (natureza, lugar, objetos etc);
3) É necessária as pessoas (o que elas possuem e que falta em nós);
4) É necessária a nova vida em Cristo.

A verdade é, sem esse desafio que nos é imposto e necessário, a vida se torna mais árdua e penosa para quem a vive.
Ou seja, diante de tudo que de mal, ruim e desagradável que existe no mundo, incluindo o que há em nós mesmos e que temos conhecimento, a premissa é valorize o que é BOM e de VALOR.

Idéia: Jesus nos amou sobremaneira porque viu em nós, além do que de mal existia em nós. Viu VIRTUDES que eram ocultas, escondidas aos olhos humanos e naturais, contudo reais ao que, quer vê.

Texto: João 17.9-17

Na oração sacerdotal, Jesus se coloca como na função que verdadeiramente veio assumiu ao tomar o nosso lugar, ele se põe diante do Pai e dos homens como o nosso MEDIADOR. I Tm.2.5; Hb.8.6

IMPORTANTE:
Suas palavras são aqui, muitas vezes mal referidas ou interpretadas, pois são palavras profundas e de um significado de atribuição ao homem, como em nenhum outro lugar é dito ou encontrado nas palavras de Jesus.
Jesus se vê com um enormee sublime desafio, o de expressar uma visão completamente incomum e até porque não dizer, em falta na visão do próprio homem.
Mas são palavras fidedignas pois são palavras do Deus - Homem.

Proposta: Destacar o que de VALOR Jesus viu nos seus, e que os mesmos aos quais se referia deviam também vê, é o GRANDE DESAFIO que se faz necessário.

O primeiro valor é o da ESCOLHA. (v.9)
UM GRUPO ESCOLHIDO POR DEUS. Is.43.4; Jr.31.3; I Pe.2.9
Nenhum valor pode ser melhor reconhecido se não, o que nos mesmos o damos. A visão pessoal sobressai todas as outras. E Jesus aqui nos ensina o que posteriormente deveriam os seus discípulos fazerem.
Temos vivido uma completa desvalorização que só existe, porque começa por muitos de nós. Em nosso íntimo, entre nós. O esforço que se justifica é o de RESGATAR valores pessoais agora inseridos pelo que Jesus estava afirmando existir em seus discípulos.

O segundo valor é o da FUNÇÃO ou ATRIBUIÇÃO. (v.10)
UM GRUPO QUE SERVIRIA A GLÓRIA DE CRISTO. Ef.1.6,12
Se nos sentimos valorizados, produzimos. No caso, se reconhecemos o valor que Jesus nos dá, logo o serviremos sem medidas. Essa é essência da vida cristã. Paulo mais a frente ressalta esta essência, dizendo: “o amor de Cristo nos constrange”. II Co.5.14
• Se há falta de adoração é porque falta serviço;
• Se há falta de serviço é porque há falta de convicção.
• Convicção de amor que produz gratidão (circulo)

O terceiro valor é o da SATISFAÇÃO. (vv.11-12) Lm.4.22; Jo.19.30
UM GRUPO QUE MEDIANTE SUAS DIFERENÇAS E DIFICULDADES PRÓPRIAS, CONTINUA EM ALTA AOS OLHOS DE DEUS.
• Algo PECULIAR a um único povo, o povo de Deus.
Que palavras de valor e prestígio podemos ouvir de Jesus aos seus.
Razão que sem dúvida o fez amá-los até o fim.
Por falta dessa mesma razão é que Ele foi abandonado no Getsêmani.

O quarto valor é o da RENOVAÇÃO. (v.13) Sl.51.10; II Co.4.16
UM GRUPO QUE TEM A FONTE DE ALEGRIA EM SI MESMO. (Filipenses 2.2)
• Não importamos alegrias, nós as exportamos.
Uma verdade precisa ser EXPOSTA. Não precisamos do mundo para sermos FELIZES.
Nossa fonte de FELICIDADE precisa ser conhecida, exercitada e exposta. Nossa fonte de alegria é Cristo.

O quinto valor é o da SUPERAÇÃO. (v.14) II Co.4.8-10
UM GRUPO QUE É APERFEIÇOADO TODAS AS VEZES QUE SE REUNI PELO FIM A QUE SE REUNI.
Creio ser oportuno aqui, relembrarmos a hstória.

Um povo que historicamente nasce no sofrimento [Êxodo], desenvolve-se pelo constante sofrimento e, tem como maior motivação o sofrimento de quem o redimiu, Jesus Cristo.

Nenhum povo historicamente conhecido se enquadra neste quadro.
Nenhum povo, fora o povo de Deus!

O sexto valor é o da PERSEVERANÇA. (v.15) Lc.21.19; Rm.5.3
UM GRUPO QUE POR TODAS AS ADVERSIDADES QUE ENCONTRA É VENCEDOR.
O sofrimento pode ser em alguns casos causa de fracasso.
O sofrimento do povo de Deus é tão notório quanto duas vitórias, e creio que esta última até sobressai.

Paulo traduziu esse sentimento de realidade dizendo: “somos mais que vencedores...”. Romanos 8.37
No mesmo capítulo encontramos uma lista de razões lógicas e de caráter espiritual que nos faz, assim crer.

O setimo valor é o da INCONFUNDIBILIDADE. (v.16)
UM GRUPO QUE POR MAIS DIFERENTE QUE SEJA, É ESPECIAL E DE GRANDE VALOR.
• Para Deus;
• Para o Mundo;
• Para eles mesmos. (Valores que não podem ser dizimados)
Quem nos avalia?
Por quem somos avaliados?

É importante destacar VALOR e UTILIDADE.
Nem sempre quem avalia leva em conta as duas coisas. Daí que muitas vezes nossas avaliações são falhas ou imprecisas.
No caso de Deus, sim!

O oitavo valor é o da PROPRIEDADE. (v.17)
UM GRUPO QUE TEM O QUE NENHUM OUTRO GRUPO TEM. II Co.6.14-17; Ap.18.4.
• Ele melhora além do aparente;
• Ele se aperfeiçoa mesmo quando não vê;
• Ele possui a VERDADE.
Além das passagens sujeridas acima, podemos destacar a passagem de I Pedro 2.9
Somos de um valor inigualável por pertencermos a um Deus inigualável. Na perda do segundo o primeiro se desfaz.

Conclusão:
Só se vive o que é, quando se ressalta o que tem.
Focalize nos valores que tem e certamente saberá viver com os que ainda não tem.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nutrindo um Coração Adorador.


Texto: Lucas 17:11–19

Você se considera como sendo uma pessoa agradecida ou grata pelo que recebe?

Idéias: A gratidão é uma virtude que nos aproxima de Jesus.
Bem como, é a essência de uma vida que por ele foi salva.

Mas, o que Deus teria a dizer-nos do valor da gratidão para os nossos dias?

Sem dúvida alguma, uma das maiores necessidades dos nossos dias é a gratidão.
Somos grandemente abençoados por Deus, e a lém da verdade, bem pouco natural e espontaniamente damos graças.

I Timóteo 4.4 destaca-se o valor da gratidão.
“Pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ação de graças, nada é recusável”

O ato de agradecer traz consigo a segura formula que Deus recebe as ações de graças sem nenhuma recusa.

Em carta, o autor de Hebreus dá normalidade ao ato de dar graças. O reconhecimento que segue-se ao recebimento de bênçãos.
“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça retenhamos a graça pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor”

Proposta: Três verdades que comprovam que a gratidão é peculiar a um coração adorador.

Talvez, um outro tema a ser sugerido a passagem seja: Onde estão os nove?

A primeira verdade é:
A INGRATIDÃO FOI CAUSA DO IMPEDIMENTO A ADORAÇÃO NOS TEMPOS DE JESUS. Lucas 17.11
“De caminho para Jerusalém”. (v. 11a)

Já era a 3º vez que Lucas afirma da ída de Jesus à Jerusalém. (v.11)
Ao entrarem na aldeia, “saíram-lhe ao encontro dez leprosos” (v.12b)
Os leprosos não podiam entrar nas cidades, mas podiam chegar até os portões para pedir esmolas.
Pelo menos um era samaritano, (v. 16) e os demais provavelmente judeus. (v. 18)
O (v.12) diz que eles “ficaram de longe”.
Era uma noma da lei exigia que os leprosos ficassem longe.
O (v.14) diz: “Ao vê-los, disse-lhes...” “Ide e mostrai-vos aos sacerdotes” (v. 14b).
Noutra ocasião, Jesus tinha curado um outro leproso por meio do toque. E disse: “Fica limpo” (Lucas 5:13).

Vemos que:
A) A GRATIDÃO É A RESPOSTA DA FÉ ALCANÇADA.
NOTE: Jesus não foi até os leprosos nem tocou neles ou os curou naquela passagem.
Ele os desafia com um teste de fé (v.8)
“Aconteceu que, indo eles, foram purificados” (v. 14c).

Que euforia deve ter tomado conta de seus corações!
• Privados de manter contato com seus familiares;
• Privados de se envolverem socialmente;
• Privados de ir ao Templo.
“Estou inteiro de novo!” “Posso ir para casa!” “Posso ir ao templo novamente!”

Vemos que:
B) NECESSIDADE DE TODOS, GRATIDÃO DE POUCOS.
Suas semelhanças...
1) Eram afligidos por uma terrível doença.
2) Estavam determinados a fazer algo quanto à doença.
3) Criam que Jesus, de alguma maneira, podia curá-los.
4) Apelaram à Jesus.
5) Obedeceram a Jesus e vão em direção aos sacerdotes.
6) São curados.

IMPORTANTE: Semelhanças que acabam com um deles sendo diferente.
O (v.15) começa assim: “Um dos dez”. Quem disse que ser minoria é estar errado?

Vemos que:
C) A GRATIDÃO PRIORIZA O SENHOR. (Choro # Alegria)
Quando ganhamos algo, a quem procuramos primeiro?
Este, certamente foi ao Templo, mas, primeiro, ele quis expressar sua profunda gratidão a quem o curou.
Ele “voltou, dando glória a Deus” (v. 15b).
Entendeu que Deus havia dado o poder a Jesus para curá-lo.
Ele glorificou a Deus “em alta voz” (v. 15c) – não com o grito rouco ou trêmulo de um leproso, mas com a voz forte de um homem curado! “E prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe”
(v. 16a). Ele reconheceu a divindade de Jesus e caiu aos Seus pés, adorando-O e agradecendo-Lhe.

A segunda verdade é:
A INGRATIDÃO EXPRESSA UMA GRAÇA ALCANÇADA SEM ENTENDIMENTO. Que grande tristeza!
(v.17) “Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?”

NOTE: Salmo 103.1-5
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; Quem sara todas as tuas enfermidades; Quem da cova redime a tua vida...De sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.

A) A GRATIDÃO SATISFAZ TANTO AO QUE RECEBE COMO AO QUE DÁ.
Mas eles não voltaram. Por quê?
Lí num certo artigo: Burton Coffman apresenta estas irônicas sugestões:
1. Um esperou para ver se a cura era real.
2. Um esperou para ver se a cura perduraria.
3. Um disse que veria Jesus depois, primeiro os seus.
4. Um concluiu que nunca tivera lepra.
5. Um disse que teria ficado bem de qualquer jeito.
6. Um deu glória aos sacerdotes do Templo.
7. Um disse: “Ah, na verdade Jesus não fez nada”.
8. Um disse: “Qualquer rabino podia ter feito isto”.
9. Um disse: “Eu já estava bem melhor”.

B) A INGRATIDÃO SATISFAZ POR POUCO AO QUE RECEBE E ENTRISTECE AO QUE DÁ. A
verdade é que Jesus estava triste.
(v18) “Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?”.
Palavras de tristeza, constatação de INGRATIDÃO.
• A ingratidão não satisfaz;
• A ingratidão faz sofrer;
• A ingratidão encurta a durabilidade da alegria;
• A ingratidão tira a feição.

C) INGRATIDÃO CONCEDE A BENÇÃO, MAS IMPEDE A SALVAÇÃO. Somente ao que volta é que é dito...
(v.19) Jesus virou-se para o samaritano que O adorava aos Seus pés. “E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou” (v. 19).
Quando Jesus disse: “a tua fé te salvou”, Ele estava declarando
o óbvio. A sua FÉ o possibilitou a SALVAÇÃO.

A terceira verdade é:
O QUE PERDURA AOS NOSSOS DIAS É UMA CRESCENTE INGRATIDÃO.
Observe o aspecto estatístico na história: 01 dentre 10 volta.
Teria esta porcentagem mudado ou melhorado?
• A Bíblia destaca o que tem acontecido. Rm.1.21; II Tm.3.2
• A Bíblia destaca o que nos tem faltado. Col.3.15; I Tes.5.18

Vemos que:
A) SEMPRE TEMOS ALGO PELO QUE DEVEMOS AGRADECER.
Positivamente:
Cícero, foi um notável tribuno romano, autor de obras que vararam os séculos e até hoje são mencionadas. Ele escreveu:
"Nenhum dever é mais importante do que a gratidão"

Negativamente:
Conta-se a história de uma mãe e sua filha de 04 anos que passeavam numa feira livre. A filha ficou vidrada num monte de laranjas, o vendedor que era generoso, tirou uma da mesa e deu-a à menina. “O que se diz ao senhor simpático?” – foi a pergunta da mãe à sua filha. A pequena olhou para a laranja, e depois estendeu-a bruscamente ao senhor e disse: “Descasca!”

Moral: Gratidão é algo que aprendemos somente com a prática.

Vemos que:
B) A INGRATIDÃO COMO TODO PECADO DISTANCIA-NOS DE DEUS. [TRISTE CONSTATAÇÃO]
FATO: Anos atrás, um navio lotado de passageiros naufraga perto das margens do Lago Michigan. Um estudante chamado Edward Spencer estava na margem e viu uma mulher agarrando-se a alguns destroços distantes, perto do quebra-mar. Ele tirou o casaco e nadou pelas altas ondas, trazendo-a finalmente para a margem. 16 vezes mais o jovem enfrentou as ondas, resgatando 17 pessoas. Então, teve um colapso de exaustão. Fisicamente, ele jamais se recuperou daquele esforço e passou o resto da vida com problemas de saúde. Anos depois, num noticiário sobre sua morte, o jornal dizia que nenhum dos dezessete resgatados veio até ele para agradecer.

Sempre temos algo pelo que sermos agradecidos.
CONCLUSÃO: Com o que temos nos acostumado?
Com o que vemos a nossa volta é falta de ADORAÇÃO.
Algo que a Bíblia nos adverte e nos ensina a ser ADORADOR.

Exemplos de quem não sube adorar a Deus.
(1) Labão, que não reconheceu os esforços de Jacó, seu genro Gn 31:6, 7;
(2) O copeiro que se esqueceu de José na prisão. Gn. 40:23;
(3) Os filhos de Israel que estavam prontos para apedrejar Moisés, seu libertador. Êx. 17:1–4;
(4) Saul, cuja vida foi poupada por Davi, tentou matá-lo por mais de uma vez. II Samuel 16:1, 2.

(?) E eu e você, o que temos feito? Somos adoradores? Temos nutrido um coração adorador?
Ou estaríamos nas plavras de Jesus: “Onde estão os nove?”

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ALMEJANDO UMA PÁTRIA DE VERDADE!




Quando você pensa em Pátria, que desejo permeia o seu coração? Acredito que se você é um bom brasileiro, em seu coração há o mesmo desejo presente no meu e no de milhões de outros brasileios, o desejo de termos um dia uma pátria de valores constituídos em verdade e na Verdade.
O texto que meditaremos está em João 18.28-38 leia!. No texto encontramos o Senhor Jesus, sendo entregue pelas autoridades judaicas às autoridades romanas de sua época, no caso o governador da Judéia, Pôncio Pilatos. O destaque que faço nesse excelente texto é os termos da conversa entre Jesus e Pilatos.
Jesus, estava na figura de um representante legal de um reino Celestial, contudo sendo a todo instante aqui na terra ignorado em todos os sentidos e propostas que regiam Seu reino. Sua Pessoa, Suas palavras e Suas leis até então, descritas pela essência do amor e da igualdade, não sendo aceitas ou atraentes aos que aqui viviam. Ironicamente por tais propostas, é que Jesus tinha sido preso e julgado injustamente pelo tribunal judaico, na casa de Caifás (v.28). Sua sentença já era nesse momento uma sentença de morte, conforme (v.31).
Quando Jesus diante de Pôncio Pilatos e indagado por este, quanto a ser de fato um rei, Jesus declara que o seu reino não é deste mundo (v.36). Uma afirmação significativa e de profundas implicações até, pois, Jesus nos leva a pensar no que em seu reino, tem de melhor aos reinos daqui da terra. Jesus assumia a representatividade de ser um embaixador real. Deveria portanto, receber por parte das autoridades romanas àquilo que estava lhe sendo negado pelas autoridades judaicas. No entanto, o tratamento era semelhante ao da outra. E isso é o que verdadeiramente deve chamar nossa atenção pela afirmação apresentada a Pilatos.
Tomando as próprias palavras de Pilatos, é fácil concluir que a falta de justiça se faz pela falta do que é verdade. O que parece ser este, o ítem que falta em muitos reinos e também em nossa amada Pátria. Nas palavras de Pilatos a Jesus, ele descreve a verdade não como ela é, absoluta. E sim, como algo que dependendo das mãos que a tenha, pode ser variável e de fácil manipulação.
Jesus reprovou por completo esse conceito comum e humanista de verdade. É o próprio que diz que a verdade é una João 14.6. Isto é, não há variações ou manipulações a que possa o homem oferecer a verdade. O próprio Jesus, mesmo sendo injustiçado e sofrendo pela falta de verdade, credita de forma firme e segura o que em toda a Palavra de Deus aprendemos, a verdade triunfará conforme II Coríntios 13.8.
Em outras palavras Jesus estava dizendo a Pilatos, que o seu reino um dia triunfaria assim como a verdade aqui em falta, triunfaria. O que a princípio nos deixa bastante tristes com a real situação que encontra-se o mundo de hoje, um quadro não muito diferente do visto por Jesus em seu tempo. Tanto a pátria judaica como a pátria romana, estavam sem verdade. E o que é pior, rejeitando-a por completo. A certeza que Jesus expõe a Pilatos é o foco do momento. Jesus afirma que se o seu reino fosse desse mundo, seus ministros se empenhariam por Ele (v.36). Certamente Jesus se referia aqui aos seus anjos, e ao firme compromisso dos mesmos por defender a Verdade, Jesus. Mas, e quanto a nós? Não seria o caso de também pensarmos que somos enquanto aqui, ministros de Cristo? I Coríntios 4.1; II Coríntios 3.6. Não nos caberia a mesma defesa? E, se considerando ser próprio e lícito que é, o que estamos fazendo pela Verdade?
É certo que todo sentido de pátria começa pelo senso cívico. Pelo que cada um acredita e defende. Jesus estava quando no mundo, defendendo o que acreditava, a Verdade e consequentemente suas ações, palavras e ensinos refletiam tanto o seu reino como o forte desejo de quem às ouvisse, acreditasse ser isso possível aos mesmos. Se deixarmos de defender a verdade por não mais sabermos o que é a Verdade, em nada seremos diferentes das autoridades judaicas, romanas ou até mesmo de muitas em nosso tempo. Acredite, viva a verdadeira Pátria, viva a Verdade! Pr. Sérgio Gledson.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os Perigos Traiçoeiros da Música.




Dias atrás, fui com minha família a uma praia de Maceió. Algo que não se pode impedir em lugares assim, é o que lá ouvimos. E não foi diferente. Mas, de repente entre os repertórios ouvidos em uma das barracas da práia, foi o estrondeante batuque de um grupo de pagode, que até então, sem nenhuma surpresa. Desde que não se falasse tanto em Deus! Tratava-se da música de grande sucesso “Como Zaqueu” do cantor, Regis Danese.
Fiquei sozinho a indagar no que de diferente existia na música em especial. A mesma ganhou rápido sucesso e até passou ser adimitida como “consolação” nas mesas de bar e de se tornar “objeto” de grande apreciação de quem nada tem haver com grupos evangélicos ou igrejas denominadas cristãs.
A verdade é que o sucesso da música era semelhante aos de outros grupos de pagode. A música tinha sido ataptada pelo cantor ao mesmo estilo musical. E, creio que parte do mal estava aqui, mas não se tratava de todo o mal. A verdade é que muitos dos cantores e cantoras denominados “evangélicos”, são, e se tornam na verdade, verdadeiros “ídolos” na vida de muitos de nossos amados irmãos. Fica as vezes até difícil para nós, íderes, apresentar uma posição quanto ao que ouvem. E não receio dizer que para alguns, até perdemos um pouco se sua amisade. Gostaria que apenas refletissemos um pouco sobre a música e o que percebo ser como postulado acima, de traiçoeiro quando a cantamos. Vejamos alguns pontos que destaquei:
1º A música vem no caráter de um rogo ou oração e ao mesmo tempo em forma de cânto. Algo muito comum nos salmos, mas que interpretada de modo um tanto esquisito aos mesmos. Pois, baseia-se num texto que não é de natureza semelhante aos dos salmos e que não tem nada a ver com rogo ou súplica.
2º A música ao que parece, evoca em todo o momento o desejo do compositor de ser semelhante ao personagem histórico chamado Zaqueu. Pois bem, sua experiência com Jesus de Nazaré se passa em uma das narrativas dos evangélhos, mais especificamente o evangelho de Lucas 19.1-10.
3º O problema da música em si, é ao que parece bem mais comprometedor que no âmbito de uma associação a grupos e estilos mundanos e consequentemente impróprios a verdadeira adoração a Deus. O que na verdade percebo, são claras e inesplicáveis distorções de fatos bíblicos e de implicações diretas ao modo de conversão do pecador a Jesus Cristo, como seu único Salvador. No entanto, é salutar ressaltar que a forma de alcançar a verdadeira essência, isto é, a salvação, é semelhante a todos os homens e esta, está sendo apresentada de modo diferente na música!
Sabemos que Zaqueu era um pecador, um mero espectador em meio a uma grande multidão que seguia Jesus e fazia de tudo para vê e aproximar-se ao máximo da pessoa de Jesus, que naquelas alturas estava sendo “afamado” em seu glorioso ministério. A motivação de Zaqueu porém, ao que parece não era de um suplicante como sugere a música. Tanto assim é, que ele se surpreende com a indagação de Jesus quando o vê na figueira e diz ser desejo seu ir a sua casa. Zaqueu busca a Jesus como apenas interessado a vê-lo.
3.1 Em outro trecho da música encontramos “Como Zaqueu quero subir”. É isso mesmo que queremos? Zaqueu subiu como pecador sem Cristo, o crente não pode cantar algo assim, pelo simples fato de já o ter em sua vida. Sua vida agora é de novidade e não de velhas e passadas coisas. II Coríntios 5.17
3.2 Ele não subiu na figueira por desejo e sim de ser e reconhecer-se como um adorador, e sim, por simples curiosidade. É imcorreto revelar ser aquele, o desejo de vê a Jesus. (vv.1-3) Ao que parece, a música evoca comunhão enquanto a passagem é de salvação. Pode parecer algo simples, mas as implicações são profundas e espirituais e ao mesmo tempo imcompatíveis.
3.3 Se a verdadeira adoração é exemplificada pela atitude de Zaqueu, fica-se a pensar na possibilidade de um descrente poder louvar a Deus sem a necessidade de restauração espiritual, necessária ao carárer de adoração. João 4.23s A imcompatilidade de busca é clara e contudente.
3.4 Algo diferente do encontro de Zaqueu como narrado na música, é que Zaqueu não clama, não chama a atenção e não precisava, pois Jesus é quem o avista. Mesmo considerando a idéia de chamar a atenção, vemos que a forma dele teria sido outra, conforme vemos em Lucas 18.38. Ou seja, quem chama a atenção do outro? Creio que foi Jesus quem chamou a atenção de Zaqueu para si e não o contrário, daí o efeito transformador da passagem em especial.
3.5 Se queremos de fato seguir o exemplo de Zaqueu, somente poderá ser após o chamado de Jesus, quando diz depressa speudw ‘speudo’ a palavra expressa o sentido de ansiosamente em atender a Jesus. É facultado daí a Zaqueu a presença de Jesus, por estar pronto a atender ao que lhe pede. Jamais poderíamos imaginar uma atitude louvável como sugere a música, numa atitude antecedente ao convite de Jesus. É preciso recordar que ao subir, Zaqueu era severo praticante de atos ilícitos e acima de tudo, possuidor de um coração soberbo, conforme Provérbios 16.18. Zaqueu se via pequeno não em espírito como sujere a música, mas, em estatura como de fato o texto o expõe.
Após ser agraciado com o olhar amoroso de Jesus e de o tê-lo como convidado especial em sua casa, e, ouvindo as murmurações de religiosos contra Jesus, é que só então, reconhece a sua pequenez de espírito, vindo a confessá-lo como Senhor de sua vida e a restituir a quem havia roubado (vv.7-8).
3.6 Vivemos num contexto acentuado de pessoas fazendo a todo instante pedidos e mais pedidos, e, das mesmas pessoas não se vê o essêncial para que sejam atendidas por Deus, isto é, uma entrega sincera, voluntária e submissa a Jesus Cristo, como Zaqueu o fez. Creio que o rogo deve ser mais que de um milagre de cura de feridas. Creio ser necessário um milagre espiritual, de novo nascimento, conforme Jesus diz a Nicodemos em João 3.5. Só assim, é que Jesus mexe com a estrutura do homem. Doutra forma não o faz, pois Ele já a conhece, Ele a criou. Salmo 139.13-16
Gostaria de concluir minhas poucas considerações, lembrando-os de algo semelhante ocorrido no passado. Reordo-me da famosa música de título: “We Are The World, - Michael Jackson Lionel Richie Cindy Lauper Steve Wonder Bruce Springsteen...” Em certo trecho da música, há o seguinte: “Como Deus nos mostrou transformando pedras em pão” O traiçoeiro dessa música é semelhante a que discorremos a pouco. Quando diz que além de todos serem da família de Deus, há também a clara distorção de um fato histórico envolvendo novamente o Senhor Jesus. Em nenhum momento nas Escrituras! Deus mostrou ser possível transformar pedras em pães, mas, Satanás sim! Mateus 4.3 E pelo que sabemos, Satanás não é Deus!
O sucesso da música na época não poderia ter sido outro da que está em nosso foco, foi tremendo! Só que com grande prejuízo a vida espiritual de quem as cantava. Jesus afirmou: “conhecerei a verdade e a verdade, vos libertará” João 8.32. Liberdade começa com a proclamação da verdade bíblica e esta, sem distorções por quem as divulda ou canta. Creio ser de fundamental importancia sermos mais criteriosos no que ouvimos, porque não dizer, mais cuidadosos no que cantamos também. Mesmo que se tratando de músicas de teor evangélico ou como se costuma chamar, Gospel. Estas principalmente, pois são mais fáceis de entrar nos lares, igrejas e vidas, causando estragos ou edificação de vidas, como realmente acreditamos ser o propósito e desejo de quem as ouve. Portanto, avalie a letra e recusa envolver-se emocionalmente com o que encontra de clara ditorção das Sagradas Escrituras. Que Deus nos abençôe! Pr. Sérgio Gledson